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Suplente de Fabris reclama de estrutura que tem na Assembleia

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Suplente de Fabris reclama de estrutura que tem na Assembleia

Marcos Lopes/ALMT

Meraldo Sá

O suplente de deputado estadual Meraldo Sá (PSD) afirmou que está incomodado com a estrutura disponibilizada pela Assembleia Legislativa para ele trabalhar. O parlamentar assumiu a cadeira na terça-feira (26), cerca de 10 dias depois da prisão do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), e dispõe de uma estrutura reduzida, a mesma destinada aos outros suplentes.

“Incomoda. A gente se sente até um pouco menorizado, pequeno. Mas prometi para a minha família e para o meu coração que não ficaria exigindo nada. Passou uma semana e talvez estejam viabilizando”, disse Meraldo na noite de quinta-feira (28), em entrevista ao programa Estúdio Livre, da Band FM.

Ele promete solicitar uma estrutura maior na próxima semana, se até lá a Mesa Diretora não tomar a iniciativa de oferecer a ele. “Se você tem o direito, você vai atrás. Mas não deveria precisar ir atrás”, comentou.

O deputado argumenta que precisa de mais estrutura para atender às demandas da população. “Eu estava sofrendo na carne essa semana. Quando falam que você é deputado, ninguém sabe que é com uma estrutura reduzida”, disse.

Meraldo conta que ocupa um gabinete destinado a suplentes. O gabinete de Fabris continua intacto, com os assessores trabalhando nas demandas do titular, como é de praxe nas licenças dos titulares.

“Ele está preso, impedido de exercer o mandato, mas ainda é deputado, não foi cassado. A estrutura do Gilmar continua normal. O gabinete está lá do jeito que ele deixou. Não entrei nem na recepção do gabinete dele”, afirmou.

“Enquanto a situação não se resolver, eu me recuso a ocupar o gabinete do Gilmar. Se resolver, é direito meu ter aquela estrutura. Se não, eu estou num gabinete para suplente, e vou trabalhar dessa forma, com pé no chão, com simplicidade”, disse.

O parlamentar disse que a equipe a que tem direito engloba um assessor de imprensa, um chefe de gabinete, um assessor jurídico, um motorista e um assessor parlamentar. “Uma sala com ar-condicionado, computadores, uma pequena recepção. Uma estrutura mínima, e um veículo que tem o direito de usar: um Gol”, contou.

Meraldo negou, ainda, os rumores de que estaria ansioso para tomar posse como deputado. “Assumi com bastante tristeza. As pessoas são bastante maldosas”, disse.

Gilmar Fabris foi preso e afastado do cargo por decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 15, suspeito de ocultar provas na Operação Malebolge (12ª fase da Ararath), da Polícia Federal.

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