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Sobe para 32 o número de mortes por febre amarela confirmadas em MG

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Sobe para 32 o número de mortes por febre amarela confirmadas em MG

Subiu para 32 o número de mortes por febre amarela confirmadas em Minas Gerais, segundo boletim da Secretaria Estadual da Saúde do Estado divulgado na tarde desta segunda-feira, 23.

No levantamento divulgado na última sexta-feira, 20, a pasta havia confirmado 25 óbitos, um aumento de 28% em apenas três dias. Há ainda outras 51 mortes em investigação.

Os óbitos confirmados ocorreram nos municípios de Ladainha (8), Ipanema (5), Teófilo Otoni (3), Piedade de Caratinga (2), Malacacheta (2), Imbé de Minas (2), São Sebastião do Maranhão (2), Itambacuri (2), Poté (1), Conceição de Ipanema (1), Setubinha (1), José Raydan (1), Ubaporanga (1).

Outra morte é de um paciente residente na zona rural de Januária, com local provável de infecção no distrito de Várzea Bonita. Segundo a secretaria, a investigação epidemiológica está sendo realizada para confirmar o local provável de infecção, em conjunto com o Ministério da Saúde e do Distrito Federal, onde o paciente recebeu atendimento e foi diagnosticado.

Entre os óbitos confirmados, 93,5% das vítimas eram do sexo masculino, com média de idade de 43 anos, segundo informe epidemiológico da pasta.

A secretaria informou ainda que, além das mortes, há 391 casos suspeitos da doença no Estado, dos quais 58 já foram confirmados. Pelo menos 41 cidades mineiras têm registros da doença em investigação.

 Vacinação

 A febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae e é muito comum em países da América do Sul. Ela pode ser transmitida através da picada dos mosquitos Haemagogus nas zonas rurais, e nas cidades pelo Aedes aegyptique transmite também a Dengue, o Zika e a febre chikungunya. Não há relatos de casos suspeitos de febre amarela em perímetro urbano desde 1942, suspeita-se que esses notificados em Minas Gerais sejam da zona rural.

 A maneira mais eficaz de se prevenir a doença é através da vacinação, que é ofertada gratuitamente em qualquer unidade do Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina é feita em dose única, sendo que é necessário ser reforçada a cada 10 anos. Nas criaças é aplicada pela primeira vez aos nove meses, e depois é feito um reforço aos 4 anos de idade.

 Segundo dados do Portal da Saúde, Mato Grosso registrou apenas 15 notificações de suspeita da doença no período que vai de julho/2014 a dezembro/2016, sendo que nenhuma delas foi confirmada.

 (Com Agência Estado)

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