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Setor de Serviços vende menos em março, mas tem saldo positivo de empregos em MT

Presidente da Fecomércio-MT destaca que há uma expectativa de melhora dos índices para os próximos meses

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Setor de Serviços vende menos em março, mas tem saldo positivo de empregos em MT
(Foto: Congerdesign / Pixabay)

Foram divulgados, nesta semana, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) e os dados do Novo Caged (MTE), com referência ao mês de março, que apresentaram resultados negativos dentro do estado. O Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) analisou as informações da PMS, que registraram recuo de -1,9% no volume de vendas e de -0,5% em receitas. Porém, é possível verificar um crescimento no comparativo com março do ano passado, de 10,5% nas vendas e de 15,2% em receitas no estado.

Já sobre os dados do Novo Caged, o IPF-MT apurou que houve mais demissões do que admissões no mês de março no estado, de -10 postos de trabalho. A atividade agropecuária foi o único setor a apresentar saldo de -4.392 postos com carteira assinada. Já o setor de serviços apresentou maior crescimento no saldo de empregos, com 2.363, seguidos da construção e indústria, com 1.058 e 722 novos empregos, respectivamente. O comércio registrou um saldo de 239 novos postos de trabalho.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, esclarece que o setor agropecuário perpetua a tendência de queda nos empregos para o mês em anos anteriores, como ocorreu em 2022, onde o saldo foi de -3.893 e de -2.507 em 2021.

Ainda conforme análise do IPF-MT, a tendência de queda no mês pode estar atrelada ao momento econômico do estado, de menor movimentação dos empregos da agropecuária, o que também pode ter contribuído para uma menor movimentação apurada na PMS.

Wenceslau Júnior reforça que há uma expectativa de melhora dos índices para os próximos meses. “A melhora da PMS em relação a março de 2022 reforça a tendência de alta nas vendas e de receita no decorrer deste ano, o que é muito importante para aquecer e manter a economia em crescimento, já que o consumo das famílias é um dos fatores mais impactantes na movimentação econômica e geração de riqueza”.

(Com Assessoria)

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