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Rumo investe R$ 200 milhões para ampliar terminal de Rondonópolis

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Rumo investe R$ 200 milhões para ampliar terminal de Rondonópolis

Assessoria/ Rumo

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Os vagões que levam grãos de MT para o Porto de Santos vão regressar carregados de fertilizantes

Em abril de 2018, uma das maiores concessionárias ferroviárias do país – a Rumo – passará a transportar fertilizantes do terminal do Porto de Santos (SP) até o terminal multimodal de Rondonópolis (200 km de Cuiabá).

Para a realização do projeto, serão investidos R$ 200 milhões com obras de ampliação do terminal de mato-grossense. A intenção é que a unidade passe a receber 7,5 milhões de toneladas de fertilizantes por ano.

Quase 20 milhões de toneladas de grãos são transportadas nos vagões por ano até o litoral, mas eles retornam vazios a Mato Grosso. Com o projeto, a ociosidade no trecho deve diminuir. Os vagões que levam grãos de Mato Grosso para o Porto de Santos vão voltar carregados de fertilizantes, barateando o custo da operação no principal corredor de exportação de grãos no país.

Para o gerente comercial da Rumo e responsável pelo projeto, Raphael Tulio, o transporte atenderá um mercado amplo e carente de soluções logísticas. “Isso representa ganhos operacionais importantes para a Rumo e vai atender um amplo mercado, trazendo vantagens econômicas para o produtor”, pontuou.

Assessoria/ Rumo

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Obras da ampliação do terminal multimodal estão em andamento

De acordo com a Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (Ama Brasil), o Brasil importa 80% dos fertilizantes utilizados usados no país. Cerca de oito em cada dez toneladas do produto vieram de outros países em 2016.

Por ser o maior produtor grãos, Mato Grosso também é o maior consumidor desses insumos no país. Das 34 milhões de toneladas entregues aos agricultores no ano passado, 6,5 milhões foram para Mato Grosso, ou seja, 20% do total.

Ainda segundo a Ama Brasil, a maior parte dos fertilizantes entra no país pelos portos do Sul. O transporte até o Centro-Oeste é feito principalmente pelas rodovias, o que encarece o preço final do produto.

Para o representante da Rumo, o projeto deve alterar esse cenário, utilizando o corredor a serviço do mercado agrícola para a importação desse insumo. “Nosso projeto revoluciona a entrada de fertilizantes no Brasil, facilitando a logística e impactando diretamente na redução do custo com logística”.

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