O protesto de detentos ligados à facção criminosa Comando Vermelho, que ordenou greve de fome em unidades prisionais de várias cidades brasileiras, perde adesão em Mato Grosso. Das 15 unidades prisionais, apenas 11 registram manifestações.
Na sexta-feira (10), pela manhã, dois detentos da Cadeia Pública de Lucas do Rio Verde passaram mal e recuaram. Além disso, dos 27 fugitivos da Penitenciária de Mata Grande, em Rondonópolis (a 219 km de Cuiabá), quatro já foram recapturados, bem como outras três pessoas que tiveram envolvimento na explosão do muro da penitenciária ou que apoiaram a fuga, também foram presos.
Um Gabinete de Gestão Integrada (GGI), formado pelas Secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp), de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), e Comando Regional, foi instalado na cidade para apurar as circunstâncias da fuga e garantir a segurança para a população.
De acordo com assessoria da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso (Sejudh), os detentos ligados ao Comando Vermelho no Estado estão sem comer desde a segunda-feira (6) e seguem apenas, à base de soro fisiológico.
Dentre as unidades que seguem com protestos estão a Penitenciária Central do Estado, Presídio Feminino Ana Maria do Couto e Centro de Ressocialização (CRC), em Cuiabá; Mata Grande, em Rondonópolis e parte da cadeia de Cáceres, entre outras. Eles reivindicam melhorias nas instalações, alimentação, saúde e visita íntima dentro das celas. Como no próximo domingo, visitas estão liberadas, exceto a entrada comida.
O protesto se estende também a pelo menos outros quatro estados: Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Acre. Segundo a Folha de São Paulo, há notícias que presos de Tocantins, também teriam aderido à manifestação.
visitas estão liberadas, exceto a entrada comida.
O protesto se estende também a pelo menos outros quatro estados: Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Acre. Segundo a Folha de São Paulo, há notícias que presos de Tocantins, também teriam aderido à manifestação.