Carreira

Profissionais qualificados: taxa de desemprego atinge menor nível desde 2015

Pesquisa aponta que empresas tem tido dificuldades na contratação de profissionais qualificados e não esperam uma melhora de cenário nos pórixmos meses

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Profissionais qualificados: taxa de desemprego atinge menor nível desde 2015
(Foto: Energepic.com / Pexels)

Já ouviu aquele papo de “para profissional qualificado, nunca falta emprego”? Pois a 23ª edição do “Índice de Confiança Robert Half” (ICRH), divulgada no final do mês passado, prova essa afirmação com números. Segundo o levantamento, no último trimestre de 2022, a taxa de desemprego entre profissionais qualificados no Brasil atingiu a marca de 3,8%, a mais baixa desde 2015.

A pesquisa considerou somente profissionais com 25 anos de idade ou mais e classificou como “qualificado” aqueles que tinham formação superior.

Notícia boa para quem conseguiu investir em formação profissional e não tão boa para quem trabalha em empresas de Recursos Humanos. O levantamento aponta que 75% dos recrutadores classificam como difícil ou muito difícil contratar bons profissionais ultimamente.

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E as perspectivas futuras do “pessoal do RH” não são animadoras: 69% disseram acreditar que o cenário não vai mudar nos próximos seis meses e outros 20% avaliam que pode ficar ainda pior.

Enquanto isso, a pesquisa Robert Half aponta que 18% das empresas tem intenção de contratar mais pessoas qualificadas nos próximos meses, sendo que 16% disseram que essa intenção é alta ou muito alta.

Desemprego entre profissionais qualificados por região

O levantamento revela que a região Sul do Brasil tem a menor taxa de desemprego entre essa categoria de profissionais: 1,9% no último trimestre do ano passado. A região Centro Oeste aparece em segundo lugar, com 2,8%; em seguida o Nordeste (4%) e o Norte (4,3%) do país.

Em todas as regiões também houve queda da taxa de desemprego entre profissionais qualificados ao longo de 2022.

Região Sul

  • 1º trimestre: 3,3%
  • 2º trimestre: 2,7%
  • 3º trimestre: 2%
  • 4º trimestre: 1,9%

Região Centro Oeste

  • 1º trimestre: 4,7%
  • 2º trimestre: 3,4%
  • 3º trimestre: 2,9%
  • 4º trimestre: 2,8%

Região Nordeste

  • 1º trimestre: 5,3%
  • 2º trimestre: 4,5%
  • 3º trimestre: 4,2%
  • 4º trimestre: 4%

Região Norte

  • 1º trimestre: 7,1%
  • 2º trimestre: 5,4%
  • 3º trimestre: 4,6%
  • 4º trimestre: 4,3%

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