Consumo

Carestia na ceia: preço do Peru e Chester estão nas alturas

Elevação dos preços de alimentos tradicionais para as festas de fim de ano, como peru e chester, preocupa os brasileiros, refletindo um aumento médio de 8,9%, segundo a Associação Brasileira de Supermercados

2 minutos de leitura
Carestia na ceia: preço do Peru e Chester estão nas alturas
(Foto: Freepik)

Um levantamento pela Associação Brasileira de Supermercados revela que os preços médios nacionais de alimentos para as festas de fim de ano subiram. A expectativa é que alcancem um aumento significativo de 8,9% em relação ao ano anterior.

Contudo, elevado preço não afastou os compradores. O consumo desses produtos – incluindo aves natalinas, peru, tender, bacalhau, frango, carnes bovinas, lombo, ovos, peixe e pernil – enfrenta uma estimativa de elevação de 10,1%, impactando diretamente as celebrações natalinas.

Não são apenas os alimentos principais que estão com preços em alta. Itens essenciais para o preparo das ceias também tiveram aumento significativo. O azeite, por exemplo, registrou uma elevação de 35,7%, sendo explicado em parte pelo aumento das exportações. O economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), destaca que o aumento médio dos produtos da ceia alcança 4,48%, superando a inflação nacional acumulada em 3,71% no mesmo período.

Peru é um dos produtos na lista de itens com aumento nos preços
Ilustrativa/Pixabay

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Apesar das altas, o economista André Braz observa que a alimentação teve um desempenho positivo ao longo do ano, evitando uma inflação ainda maior. Sendo assim, alguns itens, como lombo suíno (0,06%), vinho (2,21%) e bolo pronto (3,7%), apresentam aumentos acumulados nos últimos 12 meses inferiores à média inflacionária.

No entanto, o azeite lidera o ranking de altas, com um aumento expressivo de 29,83%, causado pela crise de produção na Espanha. O tomate (22,47%), arroz (20,65%) e abacaxi (12,59%) também figuram entre os produtos com maiores elevações nos preços nos últimos 12 meses, impactando as escolhas e o bolso dos consumidores na temporada festiva.

Os valores de referência para a pesquisa foram coletados entre os dias 10 e 23 de novembro deste ano.

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