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Por que eu disse não a Maluf?

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Por que eu disse não a Maluf?
Lúdio Cabral (Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) foi um dos oito parlamentares que votaram contra o nome do colega Guilherme Maluf (PSDB) para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) nesta quinta-feira (21). Maluf venceu com 13 votos, mas o petista explicou, por meio de nota, o por que de ter dito não à indicação do tucano.

“Infelizmente, a indicação de Maluf foi uma vitória do governador Mauro Mendes (DEM), resultado da interferência do Poder Executivo no Legislativo. No colégio de líderes, votei pela indicação do deputado Max Russi (PSB), único nome que poderia evitar a vitória do candidato do governo. Com a indicação de Max Russi ao TCE, a oposição a Mauro Mendes se fortaleceria, com a presença do deputado Valdir Barranco (PT) na 1ª Secretaria da Mesa Diretora e a chegada do delegado Sérgio Ribeiro (PPS) à Assembleia, um servidor de carreira que se tornaria deputado”, ressaltou Lúdio.

Ainda segundo o deputado, outro ponto que pesou em sua decisão foi o fato de Maluf ser réu em uma ação penal em tramitação no Tribunal de Justiça. “Sem qualquer pré-julgamento, entendo que esse fato pode levar a uma nova judicialização de todo o processo de escolha do conselheiro do TCE, que já passou quatro anos suspenso pela Justiça. A vitória de Maluf demonstrou a grande influência que o governador tem sobre este parlamento, e sinaliza que nós, da oposição, ainda teremos muita luta pela frente”.

O tucano venceu a disputa, mas o Ministério Público do Estado (MPE) já notificou a Casa para que anule o processo de escolha, sob pena de tomar as medidas judiciais cabíveis. Enquanto isso, o tucano não está nem lá e nem cá.

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