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Plano de saúde pode ter forte alta este ano, prevê instituto

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Plano de saúde pode ter forte alta este ano, prevê instituto

Agência Brasil

Plano de saúde

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma projeção do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) mostra que os planos de saúde podem ter novamente uma forte elevação em seus preços este ano.

A estimativa se baseia no indicador Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH) que, segundo o instituto, deverá fechar 2016 com alta entre 18% a 20%. No ano passado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou reajustes de até 13,57%.

O VCMH é um dos principais indicadores usados pelo mercado de saúde como referência para medir os custos dos planos médico-hospitalares individuais e familiares.

O cálculo utiliza os dados de uma amostra de cerca de 1,5 milhão de beneficiários de planos individuais de operadoras com abrangência nacional e considera a frequência de utilização pelos beneficiários e o preço dos procedimentos.

“A gente não tem como dizer que o reajuste que a ANS vai calcular vai ser entre 18% e 20%, mas que a variação de custo percebida pelos planos de saúde foi, em 2016, entre 18% e 20 %, isso é verdade”, disse o superintendente executivo do instituto, Luiz Augusto Carneiro, em entrevista à Agência Brasil.

Cada vez mais caro
De acordo com o superintendente do instituto, o patamar persistente e superior a 15% do VCMH nos últimos anos é preocupante e coloca em risco o sistema de saúde suplementar. 

“Vai chegar uma hora que a fonte pagadora não vai conseguir pagar mais. Apenas algumas grandes empresas vão conseguir contratar. Vai ficar cada vez mais caro ou as operadoras não vão conseguir repassar esses custos para os seus planos, e o plano pode ficar inviável”, disse.

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar é uma organização sem fins lucrativos que tem o objetivo de promover estudos que sirvam de embasamento para adoção de melhores práticas voltadas à saúde suplementar.

 

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