O governo de Mato Grosso lança nesta quinta-feira (5) um plano de ação de combate ao desmatamento e às queimadas florestais.
A polêmica internacional em torno da devastação da floresta amazônica em 2019 levou o governador Mauro Mendes (DEM) a acompanhar de perto o programa, assumindo a presidência do comitê de serviços.
Ele mesmo será o responsável pela apresentação do plano, no Palácio Paiaguás, do Comitê Estratégico para o Combate do Desmatamento Ilegal, Exploração Florestal Ilegal e Aos Incêndios Florestais (CEDIF-MT).
E a ambição é grande. A meta é zerar o desmatamento ilegal, que historicamente cresce no período de queimadas, entre julho e outubro. A atuação ilegal é tão grande que chama a atenção para a quantidade de infrações nos meses em que a atividade, em tese, fica proibida.
No ano passado, por causa do número alarmante de queimada na floresta amazônica, e também pela exploração política da polêmica, a exportação de produtos primários de Mato Grosso teve o risco de suspensão de compra pelos países que cobram sustentabilidade ambiental.
Já o efeito direto na área ambiental foi o cancelamento da contribuição da Alemanha e da Noruega para o Fundo Amazônia, que financia ações de preservação no Brasil.