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Mesmo autuados por diferentes crimes, a polícia acredita que o grupo trabalhava em conjunto
Uma ação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG), da Polícia Judiciária Civil, levou a prisão quatro criminosos envolvidos em diferentes crimes, porém que agiam associados. O trabalho realizado na terça-feira (24), resultou na apreensão de 98 aparelhos celulares de origem ilícita, ferramentas utilizadas em roubos e uma motocicleta com sinais de adulteração.
Entre os presos estão, D.H.S.S., que responderá pelo crime de associação criminosa, E.M.G. por associação criminosa, receptação e adulteração de sinais identificadores de veículo automotor, C.M. por receptação e R.P.R.B. por tráfico de drogas e associação criminosa.
A prisão dos suspeitos aconteceu durante investigações sobre roubos e furtos em Cuiabá e Várzea Grande, quando os policiais da Derf-VG foram até o bairro Jardim Manaira, onde o suspeito D.H.S.S. supostamente comercializaria produtos de origem ilícita.
No local os policiais encontraram os suspeitos E.M.G. e C.M., que quando entrevistados apresentaram diversas contradições. Os policiais seguiram até a residência de E.M.G., no bairro Tarumã, onde encontraram uma motocicleta Honda com visíveis sinais de adulteração.
Em continuidade as diligências, os policiais foram até a casa do suspeito C.M., no bairro Jardim Jacarandá, onde foram apreendidas três caixas, com 98 aparelhos celulares novos, dentro de suas embalagens originais, com lacres rompidos e identificação da empresa transportadora.
Questionado sobre a procedência dos aparelhos, Carlos disse que guardou a pedido R.P.R.B. Os policiais montaram vigilância nas proximidades da casa do suspeito, que ao avistar a equipe tentou fugir, mas acabou detido. Na residência do suspeito foram apreendidos luvas, furadeira e uma tornozeleira eletrônica. No veículo de R.P.R.B. também foi encontrada uma porção de maconha.
Diante da situação, os quatro suspeitos foram conduzidos a Derf-VG, onde o flagrante foi lavrado pela delegada Jannira Laranjeira Siqueira Campos.
“Mesmo autuados por diferentes crimes, há fortes indícios que os investigados estão mancomunados entre si, para o cometimento de crimes patrimoniais”, destacou a delegada.
(Com assessoria)