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PFs infiltrados

Polícia Federal monitorou Carlos Fávaro durante a campanha por suspeita de compra de votos e não achou provas

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PFs infiltrados
Foto: Polícia Federal

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) arquivou pro falta de provas um inquérito que investigava a suspeita de compra de votos em favor do senador Carlos Fávaro na eleição suplementar ao Senado, que ocorreu no dia 15 de novembro.

O suposto crime eleitoral teria sido cometido em conjunto com o deputado estadual Romoaldo Júnior (MDB).

A denúncia foi feita pelo candidato derrotado Nilson Leitão (PSDB) e dava conta da distribuição de dinheiro a candidatos a vereador de Alta Floresta, município que é a base eleitoral de Romoaldo.

Para apurar o caso, houve até infiltração de agentes da Polícia Federal em atos de campanha de Fávaro, o que é permitido pela legislação. Porém, nenhum crime foi identificado.

Nos documentos juntados à denúncia foi anexado um áudio em que o candidato a vereador em Nortelândia, Klayton Melz Alves Arruda, em diálogo com o vereador de Alta Floresta, Luis Carlos de Queiroz, narra a existência de uma reunião na qual Fávaro daria dinheiro a um grupo de parlamentares em troca de apoio político.

Agentes da Polícia Federal foram Alta Floresta no dia 31 de outubro para localizar Fávaro e sua comitiva. No entanto, um desencontro de informações esvaziou a investigação.

Primeiro, houve a informação de que Fávaro e Romoaldo estariam em Paranaíta e, em seguida, em Carlinda. Depois, ouviu-se que ambos os políticos estariam em uma reunião na Comunidade Del Rei, zona rural daquele município.

De acordo com a PRE, não foi comprovado aliciamento de eleitores e tampouco que reuniões políticas patrocinadas por Fávaro tenham distribuído dinheiro aos outros candidatos em troca de apoio.

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