Seis dos oito deputados federais de Mato Grosso tiveram aumento de patrimônio nos quatro anos de exercício do mandato. Os bens de Nelson Barbudo (PL) cresceram 11.332% e registraram a maior evolução da bancada.
Os números são de levantamento do site G1, que levou em conta o patrimônio dos parlamentares em 2018, antes do início do mandato, e o que foi declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a campanha deste ano.
Conforme os dados, Barbudo entrou para a política com o patrimônio declarado de R$ 2,5 mil e hoje o valor estimado está em R$ 285.814. Barbudo foi eleito pela primeira vez a cargo público em 2018 na onda bolsonarista, com a força de campanha pela internet. Ele concorre novamente ao cargo.
Emanuel Pinheiro Primo (MDB) teve a segunda maior evolução no patrimônio. A trajetória dele é semelhante à de Barbudo. Conseguiu em 2018 a sua primeira eleição e concorre a mais quatro anos no cargo. Até o momento, seu patrimônio saiu de R$ 40 mil para R$ 602.706 (1.406%).
O médico Leonardo Albuquerque (Republicanos) é o terceiro na lista, com aumento de 49,5% no patrimônio. Ele deixou o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa quatro anos atrás com R$ 419.039 e chegou a R$ 626.415 com o mandato na Câmara Federal.
A professora Rosa Neide (PT), que estava fora dos cargos públicos eletivos, conseguiu aumentar os bens em 31,7%. Antes do atual mandato, ela disse que tinha patrimônio de R$ 212.179 e agora está em R$ 279.464. Ela também concorrer a nova mandato.
Carlos Bezerra (MDB), que concorre ao sexto mandato na Câmara Federal, aumentou sua conta, no atual cargo, de R$ 1,5 milhão para R$ 1,7 milhão, acréscimo de 17,2%.
José Medeiros (PL), outro parlamentar que buscar permanecer no posto, teve evolução no patrimônio de R$ 223.402 para R$ 254.291 (13,8%).
Conforme o levantamento, Neri Geller teve a maior perda. Há quatro anos patrimônio dele estava em R$ 9 milhões e agora caiu para R$ 3,1 milhões, perda de 65%. Neste ano, ele busca vaga no Senado
Outro com redução na riqueza é o ex-prefeito Juarez Costa, que saiu de R$ 2,4 milhões para R$ 2,2 milhões (10%).