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Pai é acusado de estuprar filha de quatro anos

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Pai é acusado de estuprar filha de quatro anos

Reprodução / Estadão

abuso

A criança mora com o pai

Um homem de 36 anos foi acusado pela mãe da sua filha de ter estuprado a criança de apenas quatro anos. A mãe registrou dois boletins de ocorrência após a filha reclamar de dores na região da genitália.

O caso aconteceu em um condomínio no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá.

Segundo o boletim de ocorrência, a mãe estava dando banho na criança, neste domingo (24/9), quando notou que o órgão genital da criança estava vermelho e que ela não permitia que fosse lavado.

A mãe afirmou à Polícia Militar que perguntou à criança o que havia acontecido e ela respondeu: “foi o papai”. E disse que ele colocava a língua e os dedos no órgão genital dela.

A criança ainda teria dito à mãe que dizia ao pai que sente dor e pedia para ele parar. E, ao contar para a mãe, ficou em posição de quatro para mostrar como o abuso aconteceria.

Além disso, o pai também teria mostrado o órgão genital dele para a criança.

A mãe afirmou para os policiais que tem um vídeo em que a criança contou tudo que o pai vinha fazendo com ela.

O acusado tem a guarda da criança, que divide, com fins de semana alternados, com a avó materna. A mãe disse ter notado tudo isso em uma visita à filha na casa da avó paterna.

Conforme o boletim de ocorrência, ela disse que, nas vezes em que foi à casa do acusado ver a filha, ele impedia que a mãe ficasse sozinha com a criança, desse banho nela, ou a levasse ao banheiro, local que inclusive o suspeito havia retirado as fechaduras.

A mãe ainda informou à Polícia Militar que tem outra filha com o acusado, de cinco anos, que possui deficiência mental, e que teme que ele esteja abusando dessa filha também. 

O acusado foi buscar a filha da casa da avó e ela permitiu que ele levasse para não atrapalhar as investigações.

No segundo boletim de ocorrência registrado pela mãe, já na madrugada desta segunda-feira (25/9), consta que o acusado não foi encontrado pela polícia e que a avó materna, que tem a guarda compartilhada, levou a menor ao IML, para realização do exame de corpo de delito, onde o Conselho Tutelar esteve presente.

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