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Novelli afirma que relógios de grife não foram comprados com dinheiro de propina

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Novelli afirma que relógios de grife não foram comprados com dinheiro de propina

Ednilson Aguiar/O Livre

Conselheiro José Carlos Novelli

José Carlos Novelli e Antonio Joaquim foram alvos da Operação Malebolge e estão afastados do Tribunal de Contas do Estado

A defesa do conselheiro afastado José Carlos Novelli enviou uma nota à imprensa, nesta segunda-feira (4), afirmando que as joias e relógios de grife apreendidos pela Polícia Federal na Operação Malebolge, em 15 de setembro, têm origem legal e são compatíveis com a renda dele e da esposa. Os relógio são das marcas Mont Blanc, Cartier, Raymond Weill, Baume & Mercier, Bulgari e Rolex, entre outras.

O advogado Rodrigo Mudrovitch afirmou que as joias foram compradas há mais de oito anos, antes dos fatos investigação na operação, motivada pela delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). O conselheiro tenta recuperar os objetos e encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à imprensa declarações de lojistas que, segundo ele, comprovam a origem e a data das compras.

Novelli está afastado do cargo desde 14 de setembro, ao lado de outros quatro conselheiros alvos da operação: Antonio Joaquim, Valter Albano, Waldir Teis e Sergio Ricardo. Eles foram citados na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) como beneficiários de R$ 53 milhões em propina destinada a liberar obras do programa de pavimentação do MT Integrado.

Leia a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A defesa do conselheiro do TCE-MT José Carlos Novelli esclarece que todas as joias e relógios de sua família apreendidos têm origem declarada e atestada pelas respectivas empresas vendedoras, conforme documentação já encaminhada ao STF e anexa a esta nota.

Todos estes bens foram adquiridos ao longo de 40 anos de trabalho público, por meios lícitos advindos do salário de conselheiro, herança de sua mãe, uma vez que Novelli é filho único, além de recursos auferidos pela sua esposa como médica.

Afirmamos ainda que os bens são compatíveis com declarações de imposto de renda de ambos e que não há qualquer ligação com as investigações envolvendo os conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso, uma vez que todas as joias foram adquiridas há mais de oito anos, conforme documentação que atesta a compra e origem. Qualquer insinuação contrária é mentirosa e leviana.

Para que não haja dúvidas, a defesa do conselheiro José Carlos Novelli já solicitou às representantes das marcas no Brasil, para que apresentem declarações sobre valores, data e local de aquisição dos bens, demonstrando a licitude da compra, conforme documentos anexos.

Rodrigo Mudrovitsch

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