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Nomes de empresas acusadas de sonegação são divulgados; confira a lista

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Nomes de empresas acusadas de sonegação são divulgados; confira a lista

Agência Estado

Colheita de Soja

Notas fiscais de venda de grãos eram falsificadas pelo grupo

Ao menos 20 empresas fantasmas foram utilizadas para fraudar R$ 140 milhões do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em Mato Grosso. Durante a Operação Crédito Podre, a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) identificou que as empresas emitiam notas fiscais falsas para sonegar imposto e vender grãos a preços abaixo do mercado – veja a lista de empresas ao final.

As investigações apuram fraudes na comercialização interestadual de milho, algodão, feijão, soja, arroz, milho, sorgo, painço, capim, girassol e niger. As empresas, então, acumulavam os créditos de ICMS, mas a falta de lastro financeiro tornava impossível que a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) cobrasse as dívidas.

Ainda não há provas de que as empresas agropecuárias, responsáveis pela venda dos produtos, tinham ciência do esquema. As investigações, contudo, ainda estão em andamento, de acordo com a Defaz.

Das 20 empresas apontadas como de fachada, a maior parte não teria registro no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), nem funcionários registrados, além de não estarem instaladas nos endereços informados à Junta Comercial.

Ainda assim, teriam sido emitidas 21.530 notas fiscais falsas em operações de compra e venda de grãos no valor R$ 1,036 bilhão, gerando R$ 88,38 milhões de créditos de ICMS. Duas empresas seriam beneficiadas pelo estoque de imposto irregular: Genesis Agrocomercial e Vigor Comércio de Cereais LTDA EPP.

Na quinta-feira (07), a Polícia Judiciária Civil deflagrou a operação e prendeu 16 supostos envolvidos no caso. O empresário Wagner Fernandes Kieling seria o líder da organização criminosa – ele é sócio da Ápice Administradora, empresa que coordenaria as demais utilizadas no esquema.

Além de Wagner, também foram presas outras 15 pessoas, entre contadores, empresários e vendedores de notas fiscais: Clóvis Conceição da Silva, Rogério Rocha Delmindo, Diego Jesus da Conceição, Marcelo Medina, Valdecir Marques, Rinaldo B. Ferreira Junior, Theo Marlon Medina, Paulo H. Alves Ferreira, Paulo Serafim da Silva, Rivaldo Alves da Cunha, Kamil Costa de Paula, Evandro Teixeira de Rezende, Paulo Pereira da Silva, Jean Carlos Lara, Neuza Lagermann de Campos.

Veja a lista de empresas de fachada:
JOSEMAR DA GUIA PINHEIRO
EDSON DA SILVAL OLIVEIRA ME
C. A. GOMES DA SILVA EPP
LANDES TENER FERREIRA DA SILVA ME
RAI DE OLIVEIRA LIMA COMÉRCIO EIRELLI EPP
CEREALISTA CRUZEIRO DO SUL
V. DE OLIVEIRA CRUZES EPP
REI GRÃOS COM. DE CEREAIS LTDA
COML. DE ALIMENTOS SILVEIRA E SOARES LTDA
PR DA SILVA EPP
MULT COMÉRCIO DE CEREAIS EIRELLI EPP
BEATRIZ GIL SANTANA
CEREALISTA VALE DO ARAGUAIA LTDA
IRAM JOSÉ DUTRA CIA LTDA
T. R. NICOLLATTI EPP
ATALAIA COMÉRCIO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS E AGROPECUÁRIOS LTDA
NELSON PEREIRA DA SILVA
EDSON SILVA EPP
RAÇÃO AVENIDA EIRELLI ME
JADESON DA SILVA EIRELLI EPP

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