Consumo

Nome sujo: Mato Grosso supera a média regional de inadimplência

Estado tem mais devedores que o ano passado e CDL acredita que número será ampliado nos próximos meses, por conta do coronavírus

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Nome sujo: Mato Grosso supera a média regional de inadimplência
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O número de pessoas que não conseguem pagar as contas em Mato Grosso está subindo gradualmente desde o mês de abril, devido à pandemia do novo coronavírus. Atualmente mais de 1,2 milhão de pessoas está com o nome negativado no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

São 100 mil a mais do que o ano passado, quando o primeiro semestre foi concluso como 1,1 milhão devedores.

Caso seja comparados as estatísticas do mês de junho deste ano com o mesmo período do ano passado, é possível ver um acréscimo de 7,91% na quantidade de inadimplentes de um ano para outro. A porcentagem é a maior de toda a região Centro-Oeste (5,47%).

Os dados também apontam aumento no número de dívidas em atraso de moradores do Estado. Em junho de 2020, cresceu 7,76%, em relação a junho de 2019. O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (3,42%) e acima da média nacional (‐3,38%).

A média de dívidas em atraso levantada na pesquisa em junho de 2020 por consumidor inadimplente , é de 1,940 em Mato Grosso. A quantia ficou acima da média da região Centro‐Oeste (1,888 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,826 dívidas para cada pessoa inadimplente).

O número de mato-grossenses inadimplentes deve aumentar consideravelmente nos próximos meses devido ao impacto econômico gerado pelo novo coronavírus. É o que prevê a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá).

“Quando comparamos esses dados com o mês de maio, temos uma leve redução. A explicação nada mais é que o prévio retorno das atividades empresariais no período que deram uma pequena aliviada nas contas da população. Porém com a suspensão dessas atividades depois da segunda quinzena de junho (25 de junho), através do Decreto n° 7.970, o comércio e toda atividade empresarial não enquadrada no serviço essencial voltou à estaca zero, desta forma, a tendência é que a inadimplência continue a crescer ainda mais no mês de julho”, lamentou o superintendente da entidade, Fábio Granja.

(Com Assessoria)

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