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“Não podemos permitir que o fornecimento de comida seja comprometido”, diz Geller

Parlamentar pediu nesta sexta-feira (20) para que a agricultura seja incluída na MP do Governo como setor fundamental

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“Não podemos permitir que o fornecimento de comida seja comprometido”, diz Geller
Deputado Neri Geller

O líder da bancada mato-grossense, deputado federal Neri Geller, pediu nesta sexta-feira (20) a inclusão da agricultura na Medida Provisória do Governo como setor fundamental.

Para o parlamentar, a pauta é uma questão de segurança alimentar. Segundo ele, existe uma preocupação paralela à questão sanitária que a pandemia do coronavírus trouxe, que é garantir a movimentação de mercadorias em território nacional.

“Estamos no meio de uma safra que viabiliza toda a cadeia de insumos, carne, frango, etanol, enfim, precisamos evitar o caos na alimentação. Não podemos permitir que o fornecimento de comida seja comprometido, em qualquer estado que for, seja ele produtor ou não”, disse Geller.

Ex-ministro da Agricultura, trabalhou junto à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para que a questão fosse tratada em nível de Governo. “O presidente da FPA, Alceu Moreira, foi sensível ao nosso pleito e chegou junto, já temos posicionamento oficial da ministra Tereza Cristina sobre a MP que será publicada, na próxima segunda-feira, trazendo a questão da agricultura como setor essencial à população”, adiantou.

De acordo com a ministra, especialmente para os frigoríficos, estão sendo repassadas por equipes de infectologistas, medidas de risco mínimo que devem ser adotadas nas unidades visando o aumento da segurança na produção.

“A rotina em si de um frigorífico já é de higiene e cuidado extremos, vamos tranquilizá-los para que adotem outros protocolos que devem assegurar a saúde, segurança e bem estar de todos”, declarou a ministra.

Além disso, a MP visa garantir que a produção circule em todo território nacional, já que alguns estados, por medida de segurança contra a disseminação do coronavírus, estão fechando suas fronteiras. “Assim como os medicamentos precisam passar, a comida também”, encerrou a ministra de Agricultura.

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