O ex-secretário estadual de Meio Ambiente, André Luís Torres Baby, é alvo de uma ação do Ministério Público por improbidade administrativa. O promotor Mauro Zaque pediu que a Justiça condene André Luís e outras cinco pessoas a pagar R$ 4,2 milhões ao estado por fraudes ambientais.
Conforme a ação civil assinada por Mauro Zaque, André Luís Torres Baby teria impulsionado as fraudes de uma organização criminosa quando assumiu o cargo de secretário na Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente).
O MP diz que a organização criminosa começou a agir em junho de 2017, logo depois André Luís foi nomeado pelo então governador Pedro Taques para a Sema.
Ele teria acelerado a análise e a aprovação de CAR (Cadastro Ambiental Rural) com informações falsas. O processo teria sido facilitado pela nomeação de João Dias Filho como superintendente ambiental.
O superintendente teria cooptado quatro analistas – Alan Richard Falcão Dias, Guilherme Augusto Ribeiro, Hiago Silva de Queluz e João Felipe Alves De Souza – que serviriam de ponte entre empresários e o poder público no esquema.
O dinheiro que o Ministério Público pede ressarcimento são R$ 2,2 milhões em ressarcimento das fraudes e R$ 2 milhões por dano moral.