Cidades

Ministério da Saúde desabilitou mais de 150 leitos para covid em MT

Secretaria de Estado de Saúde diz que número caiu de 210 no ano passado para 51 neste ano. E não há previsão de novo auxílio

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Ministério da Saúde desabilitou mais de 150 leitos para covid em MT
Imagem Ilustrativa (Foto: Prefeitura de Cuiabá)

O Ministério da Saúde desabilitou mais de 150 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na rede de combate à pandemia em Mato Grosso. A quantidade caiu de um mês para outro, conforme levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) feito a pedido do LIVRE. 

Até dezembro de 2020, o governo federal mantinha 210 leitos em hospitais públicos e privados em Mato Grosso. Todos pactuados para a internação de pacientes graves da covid-19. Hoje, apenas 51 são mantidos. 

Segundo a SES, o Ministério da Saúde não publicou, em 2021, nenhum edital com oferta de financiamento e habilitação de leitos clínicos especificamente para tratamento de pacientes da covid-19. O recuo afetou também a possibilidade prorrogar a habilitação dos leitos abertos ao longo do ano passado. 

Mesmo assim, a secretaria manteve os pedidos para habilitação de leitos. Em janeiro e fevereiro, teriam sido encaminhados 356 pedidos. O atendimento foi prestado para 14% do total. 

(Foto: Christiano Antonucci Santoro)

“Até a presente data, não houve publicação de habilitação ou financiamento específico para leitos clínicos covid-19, que estão atrelados aos leitos de UTI. O governo estadual abriu 90 UTIs em Mato Grosso no prazo de 23 dias”, disse a SES. 

Os boletins diários com números da pandemia publicados pela Secretaria de Saúde de Mato Grosso mostram que a rede de internação na pandemia tem 493 leitos pactuados.

O Estado seria o cofinanciador de 482. Desde o início da pandemia, Mato Grosso abriu por conta própria 190 leitos de UTI. 

Conforme o governo, essa quantidade de leitos dispende 4,5 mil trabalhadores para o quadro administrativo e assistencial, de atendimento direto a pacientes. Um número que só cresce desde abril do ano passado e, segundo o governador Mauro Mendes (DEM), alcançou já alcançou a saturação. 

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