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Max Russi assume Casa Civil com promessa de melhorar diálogo com secretariado e trabalhar por emendas

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Max Russi assume Casa Civil com promessa de melhorar diálogo com secretariado e trabalhar por emendas

Ednilson Aguiar/O Livre

Deputado. Max Russi

Secretário Max Russi: ele assumiu a Casa Civil em meio às crises que atingem tanto o Executivo, quanto o Legislativo

O novo secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, o deputado estadual licenciado Max Russi (PSB), prometeu aos deputados da base aliada que será o interlocutor entre os parlamentares e os outros secretários, em caso de haver dificuldades de atendimento. Ele realizou sua primeira reunião com a base governista na manhã desta quarta-feira (4) e firmou alguns compromissos.

“Se não conseguirmos falar com o secretário A ou B, Max vai ficar à disposição para ser esse elo com a Assembleia Legislativa. A Casa Civil é a que trabalha junto com a Assembleia e temos que ter esse relacionamento bem afinado”, disse o líder do governo, Dilmar Dal’Bosco (DEM). O atendimento de Russi aos deputados e representantes dos municípios estava agendado para começar na tarde desta quarta.

Outro compromisso firmado pelo novo secretário foi trabalhar pela liberação de emendas parlamentares – inclusive algumas obras de 2016 que foram objeto de convênio, mas não foram pagas. Como as emendas não entram nos limites previstos na proposta de emenda constitucional (PEC) do Teto de Gastos, o pagamento delas não deve ser afetado pelo novo regime fiscal.

Dal’Bosco afirmou que a falta de pagamento das emendas é puramente por dificuldades financeiras. “Estamos vivendo uma situação delicada no Estado. Não tem arrecadação suficiente praticamente para manter a máquina. O governador está com boa intenção de pagar as emendas, que beneficiam a sociedade que precisa lá na ponta, descentralizam as ações públicas”, disse o líder.

Reclamações por pagamento de emendas e mais diálogo com os secretários são constantes nos últimos governos, segundo observou o deputado Romoaldo Junior (PMDB), que foi líder do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). “A reclamação dos deputados é essa desde sempre: atendimento de secretários e emendas. É a mesma história desde o governo Jayme [Campos] (DEM) e Dante [de Oliveira] (PSDB)”, comentou.

Outros temas

“A reunião foi a apresentação do Max como chefe da Casa Civil. Discutimos a situação financeira do estado, o planejamento. Sempre tem essa discussão, mas geralmente é num jantar, e hoje foi num café”, relatou o vice-líder do governo, Leonardo Albuquerque (PSD).

Outros temas debatidos na primeira reunião ampliada com o novo secretário-chefe foram a crise na saúde, que o governo prometeu priorizar; a PEC do Teto de Gastos, que foi alvo de acordo para reduzir a vigência de 10 para 5 anos e o governo prometeu não afetar o salário dos servidores; e os recursos do Auxílio Financeiro para Fomento a Exportações (FEX) 2017, que o governo federal sinalizou pagar ainda este mês.

Participaram do encontro 16 deputados da base governista, o governador Pedro Taques (PSDB), o vice-governador Carlos Fávaro (PSD), e os secretários de Fazenda, Gustavo de Oliveira, e de Planejamento, Guilherme Muller – além de Max Russi. Ele era titular da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas) e assumiu a chefia da Casa Civil na segunda-feira (2), depois de José Adolpho pedir exoneração do cargo.

José Adolpho é suspeito de fraudar o protocolo do Palácio Paiaguás para obstruir a investigação sobre os grampos ilegais. Antes dele, o chefe da Casa Civil foi o advogado Paulo Zamar Taques, primo do governador, atualmente preso preventivamente suspeito de participar do suposto esquema de grampos no governo.

Na semana passada, a Polícia Civil deflagrou a Operação Esdras e prendeu dois secretários (já exonerados) suspeitos de envolvimento no caso, Rogers Elizandro Jarbas (Segurança Pública) e Airton Benedito de Siqueira (Justiça e Direitos Humanos, e dois ex-secretários, Paulo Taques (Casa Civil) e Evandro Lesco (Casa Militar.

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