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Mato Grosso e Minas Gerais: Bolsonaro terá saldo positivo

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Mato Grosso e Minas Gerais: Bolsonaro terá saldo positivo
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre )

Entre vencedores e derrotados, nos Estados de Minas Gerais e Mato Grosso, Bolsonaro sai em vantagem sobre seu oponente petista. Resolvi fazer essa análise usando como exemplos os dois estados citados, pois a atual conjuntura demonstra algumas similaridades que serão apontadas nas linhas que seguem.

Recentemente foi divulgada pelo site “Gazeta Digital”, a notícia de que Pedro Taques, ex-senador e ex-governador de MT, declarara apoio ao “ex-condenado” Luiz Inácio da Silva. Pois, é! Aquele Pedro Taques que se elegeu senador em 2010 e governador em 2014 graças ao seu combate à corrupção, de modo bem contraditório, vai agora direto para o colo do Lula.

Ocorreu-me, logo após ter lido a notícia, que há um grande número de coincidências no cenário político de Mato Grosso em relação ao segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais. A primeira delas é que Pedro Taques (PSDB) e Fernando Pimentel (PT) concorreram à reeleição ao governo em seus respectivos estados, Mato Grosso e Minas Gerais, e ambos saíram derrotados naquele ano de 2018. Tanto Taques quanto Pimentel são considerados fracos eleitoralmente e sem chances de retorno ao cenário político.

Após as derrotas em 2018, Pedro Taques tentou uma vaga ao senado na eleição suplementar de 2020, em Mato Grosso, e amargou a sétima posição entre os postulantes; e Pimental tentou seu retorno como deputado federal por Minas Gerais agora em 2022, amargando mais uma derrota. Ao que parece, resolveram jogar mais terra sobre seus caixões: com o apoio ao Lula declarado por ambos neste segundo turno, o restinho, ou melhor, o ínfimo capital político que deles restou será decomposto a sete palmos do chão. É como falam os populares: “não ganha nem para síndico”.

Outra coincidência, Pimentel perdeu a sua reeleição em Minas Gerais para o atual governador Romeu Zema em 2018; e Taques viu Mauro Mendes tomar sua vaga para governador de Mato Grosso naquele mesmo ano. Zema e Mauro Mendes, ambos reeleitos em primeiro turno neste ano de 2022, declararam apoio a Bolsonaro. Os dois vitoriosos estão engajados na campanha do Bolsonaro e os dois derrotados estão na campanha do Lula.

De modo curioso, o mesmo ocorre aos cargos de senador. Wellington Fagundes, que recebeu apoio do presidente Bolsonaro nesta campanha, agora retribui o gesto buscando votos para ele em todo o nosso Estado. Em Minas Gerais, Cleitinho que venceu as eleições por lá, faz o mesmo.

Essa situação se estende ainda aos cargos de deputado. Janaína Riva e Bruno Engles, os candidatos a deputado estadual mais votados em Mato Grosso e Minas Gerais, estão na empreitada para reeleger o presidente Jair Bolsonaro. Os deputados federais mais votados de MT e MG, Fabio Garcia e Nikolas Ferreira, também viraram cabos eleitorais do atual presidente para buscar a sua reeleição.

Resumidamente, tanto em MT quanto em MG, Bolsonaro sai com saldo positivo em relação ao Lula, pois, como pode ser visto, Lula está recebendo apoio dos derrotados e, ao contrário, Bolsonaro dos vencedores e mais votados. Dada essas constatações, podemos afirmar que Mato Grosso e Minas Gerais darão um resultado pró-Bolsonaro nas urnas no segundo turno.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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