Crônicas Policiais

Policial penal é preso acusado de solicitar garota de programa para detento

Ele foi flagrado solicitando o programa sexual, que seria realizado em um presídio de Cuiabá

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Policial penal é preso acusado de solicitar garota de programa para detento
(Foto: Divulgação / Depen)

Um policial penal de 49 anos foi preso, nessa quinta-feira (13), após ser flagrado solicitando um programa sexual com uma profissional para um detento do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).

Segundo a Polícia Civil, a garota de programa, de 25 anos, estava sendo ouvida na Delegacia de Estelionato, para uma investigação sobre golpes praticados pela internet, quando recebeu mensagens do policial penal e contou aos policiais civis.

Ela afirmou que já havia atendido o policial penal em outras ocasiões e permitiu que os civis checassem as mensagens, onde o servidor público pediu que ela realizasse um programa dentro do presídio, para um preso que trabalha na cozinha.

O policial penal ainda disse que ela receberia um valor maior do que recebe por programas regulares.

Os policiais civis realizaram uma checagem em conjunto com a Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária, o servidor suspeito foi identificado e uma equipe da delegacia foi até a casa dele, no Bairro Jardim Imperial, em Cuiabá, acompanhada de uma equipe da Polícia Penal.

Questionado, ele confirmou o pedido à mulher e entregou o celular que estava usando para manter contato com ela. Ele foi conduzido à Delegacia de Estelionato, onde foi autuado em flagrante pelo crime de favorecimento à prostituição. Em depoimento, o servidor permaneceu em silêncio.

Após o procedimento de flagrante, o servidor foi encaminhado para audiência de custódia da Justiça, a ser realizada nesta sexta-feira (14).

O que disse a Sesp?

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio da adjunta de Administração Penitenciária (Saap), confirmou a prisão do policial penal.

A Sesp afirmou que o acusado “estaria tentando facilitar a entrada de uma pessoa não autorizada na unidade onde trabalha”. E que o caso seguirá sendo investigado pela Polícia Civil.

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