Mesmo com toda a população vacinada, 62% dos prefeitos brasileiros ainda avaliam manter a obrigatoriedade do uso de máscaras. Outros 32% ainda não decidiram sobre uma eventual flexibilização da regra.
Os dados estão contidos na 27ª edição da pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre a covid-19. Entre os dias 27 e 30 de setembro foram ouvidos 2.165 gestores municipais.
O último levantamento semanal da entidade mostrou que, atualmente, o uso de máscaras é obrigatório em lugares coletivos 97% dos municípios e em 96%, quando se trata de ambientes públicos.
Quase 100% dos 2.108 gestores afirmam também manter comunicados a respeito da necessidade e da importância do equipamento.
Em relação às punições pelo descumprimento da obrigatoriedade, 38% das prefeituras responderam ter instituído penalidades e 59% não.
A pesquisa, que teve sua primeira edição publicada em março deste ano, aponta, no entanto, para um afrouxamento nas medidas restritivas: 40,8% dos municípios afirmam manter regime diferenciado de circulação ou para atividades econômicas.
Campanha de vacinação
O levantamento apontou também que 80% das cidades já está vacinando adolescentes sem comorbidades a partir dos 12 anos. Outros 19% ianda vacinam a população com idade entre 18 e 24 anos.
Além disso, 79,5% das prefeituras já começaram a aplicar a dose de reforço na população idosa.
Sobre a aplicação da primeira dose da vacina contra a covid, 39,3% dos municípios já alcançou 90% da população. Em 44,7% a vacina já foi aplicada entre 70% e 90% das pessoas que têm mais de 18 anos.
Cerca de 12% das cidades ainda está entre 50% e 70%.
Já quando o assunto é a segunda dose, apenas 1% dos municípios atingiu a marca de 90% das pessoas. Cerca de 12% vacinaram entre 70% e 90% e 45% aplicaram a segunda dose em 50% da população.
Falta de vacinas
Cerca de 18% das cidades que reponderam a pesquisa afirmaram que faltaram doses para seguir com a imunização das pessoas. Em 78% não houve esse problema.
Dos que afirmaram a falta de vacina, 48% disse que faltou para a primeira dose.
A CNM também perguntou se, em algum momento da vacinação, o município precisou fazer a chamada intercambialidade, que é quando se toma uma primeira dose de uma determinada marca de vacina e a segunda de outra marca. Essa prática já ocorreu em 28,6% das cidades.
(Com Assessoria)