Principal

Macaquinho resgatado em MT enfrenta 17 horas de viagem para o RJ

2 minutos de leitura
Macaquinho resgatado em MT enfrenta 17 horas de viagem para o RJ

Isabela Ferreira/Sema

filhote de macaco Bugio Ruivo

Filhote de macaco bugio ruivo foi resgatado em Mato Grosso

Um macaquinho de apenas seis meses de vida, resgatado no início do ano pela Polícia Ambiental em Mato Grosso, enfrentou 17 horas de voo para chegar a um centro de primatas no Rio de Janeiro.

O filhote, da espécie Bugio Ruivo, foi encontrado em janeiro no município de Juína (a 737 km de Cuiabá).

A mãe do animal morreu eletrocutada, e ele ficou sob os cuidados de uma moradora da cidade até ser transportado para Cuiabá. Na capital, uma pessoa ficou com a guarda provisória do macaquinho.

O animal agora será atendido no Centro de Primatologia do Rio Janeiro (CPRJ), situado em Guapimirim. 

O CPRJ fica em um cenário florestal integrado ao Parque Estadual dos Três Picos, ocupando uma área de quase 270 hectares.

O local possui uma metodologia de trabalho voltada para a manutenção e reprodução das espécies de primatas da Mata Atlântica.

Viagem

De acordo com a médica veterinária da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Isabela Ferreira, a viagem foi tranquila. O animal chegou nesta terça-feira (18.07), por volta das 13h, passa bem e se prepara para o processo de adaptação ao novo lar. Este é primeiro filhote de primata que a Sema encaminha para o Centro.

Sobre a espécie

O coordenador de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema, Christiano Justino, explica que o Bugio Ruivo (Alouatta Puruensis) alimenta-se de uma grande variedade de alimentos, principalmente frutas. Por isso, é importante para os ecossistemas onde vive, sendo dispersor de sementes e, consequentemente, formador de florestas.

Christiano acredita que o processo de reprodução do animal é importante para a conservação genética do patrimônio, porque caso a espécie venha entrar na lista de extinção, haverá uma quantidade de primatas satisfatória para repovoar a natureza. “Essa espécie de animal não pode ser solta no habitat natural, porque elas convivem em bando. Se for solta, corre sérios riscos, devido à rejeição dela por outros grupos de primatas”.

 

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes