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Justiça se recusa a abrir processo contra deputado que critica gays

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Justiça se recusa a abrir processo contra deputado que critica gays

A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, julgou improcedente uma ação da Defensoria Pública de Mato Grosso que buscava processar o deputado federal Victório Galli (PSC) por danos morais coletivos com base em declarações que o parlamentar proferiu sobre a comunidade gay. A indenização proposta era de R$ 500 mil. Ainda cabe recurso.

Assinada pelo defensor de Chapada dos Guimarães Willian Felipe Camargo Zuqueti, a ação propunha que Galli fosse proibido de dar declarações de caráter homofóbico ou preconceituoso e que fosse multado em R$ 50 mil em caso de descumprimento da ordem.

Zuqueti afirmou, em sua petição, que “a violação explícita e reiterada a direitos fundamentais é promovida pelo mais torpe dos fins: a visibilidade política” pelo deputado. 

Pastor, Victório Galli é membro da bancada evangélica da Câmara dos Deputados e costuma assumir posições conservadoras, além de entrar em polêmicas contra os grupos LGBT e outras minorias. Em março deste ano, ele disse em entrevista que acreditava que Mickey Mouse e outros personagens da Disney eram gays e exerciam o papel de transmitir para o mundo o que ele chama de “gayismo”. Na ocasião, chegou a afirmar que sua posição era baseada em um “estudo profundo”.

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