Crônicas Policiais

“Intocável” preso em operação é transferido às pressas após descoberta de plano de resgate

Segundo a Polícia Federal, as denúncias apontavam que um grupo de mais de 15 homens fortemente armados estavam se preparando para resgatá-lo

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“Intocável” preso em operação é transferido às pressas após descoberta de plano de resgate
(Foto: PF MT)

O homem de 34 anos, apelidado de “Intocável” e apontado como líder de uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Mato Grosso, que foi preso ontem (2), durante Operação da Polícia Federal, precisou ser transferido às pressas, após um plano de resgate chegar às polícias Civil e Federal.

Plano de resgate

Após ser preso ontem, o acusado foi levado para a prisão de Mirassol D’Oeste. Porém, as políciais começaram a receber informações em vários lugares com o mesmo teor, informando que cerca de 15 a 20 homens, fortemente armados, estavam se preparando para resgatar o detento.

Diante disso, a juíza da Comarca mandou transferi-lo imediatamente. Foi realizada uma operação, que contou com cooperação da Polícia Federal, da Polícia Civil, do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e do Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas) e a transferência foi realizada com urgência.

A princípio, ele foi encaminhado para o Sistema Penitenciário Federal, onde ficará sob custódia. Posteriormente, será transferido para um Presídio de Segurança Máxima.

Operação Intocável

A operação foi deflagrada ontem para cumprir 13 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão em Mirassol D’Oeste, Porto Esperidião e Sapezal (300, 330 e 560 km de Cuiabá, respectivamente).

O alvo principal era o homem apelidado de Intocável. O motivo é que ele se gabava dizendo que era inalcançável e intocável pelas forças de Segurança Pública e nem a Polícia Federal poderia pegá-lo. Ele foi preso ontem (2) em Mirassol D’Oeste.

Segundo a PF, o acusado é membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que é rival à facção dominante em Mato Grosso.

As investigações apontaram que os integrantes da organização criminosa apresentavam um padrão financeiro de vida totalmente incompatível com as rendas declaradas, ostentando viagens de luxo e veículos.

O “Intocável”, inclusive, teria comprado imóveis, veículos, gado, fazenda e 3 aeronaves com dinheiro do tráfico. Também foi identificada pela PF uma movimentação de R$ 25 milhões.

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