Consumo

Intenção de consumo entre cuiabanos atinge melhor nível desde 2015

Agosto é o 8º mês consecutivo de alta e o índice atual também está 18,35% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado

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Intenção de consumo entre cuiabanos atinge melhor nível desde 2015
(Foto: Divulgação)

O mês de agosto apresentou o melhor índice desde julho de 2015 ao atingir a marca de 97,4 pontos na pesquisa que avalia a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Cuiabá. Os dados levantados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostram um crescimento mensal de 4,9% sobre julho, passando a ser o oitavo mês consecutivo de alta.

O índice atual também está 18,35% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando registrava 82,3 pontos. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca a retomada da pontuação para níveis considerados positivos na pesquisa.

“A variação mensal e anual, se mostrando em crescimento, podem estar relacionadas ao avanço econômico da capital e de Mato Grosso. Além disso, a última vez que o índice ficou acima dos atuais 97,4 pontos foi em junho de 2015, quando esteve acima de 100 pontos, refletindo uma tendência de aumento no consumo das famílias”.

Quanto aos subíndices, todos apresentaram variações positivas no mês de agosto, com destaque para o “Nível de Consumo Atual”, que cresceu 11,4% no comparativo mensal. Em sequência, aparece o subíndice de “Momentos para Duráveis”, com avanço de 6,8%, a “Perspectiva de Consumo”, que apresenta variação positiva de 6,5%, “Compras a Prazo”, com alta de 5,3%, e o “Emprego Atual”, crescendo 4,3%. Todos os subíndices em conjunto crescem pelo segundo mês consecutivo.

No que se refere à avaliação da “Renda Atual”, que apresentou crescimento de 2,8% neste mês, 47,9% das famílias cuiabanas acreditam estar melhor que no mesmo período do ano passado, avanço de 2,3 p.p. ante ao mês anterior. Já em relação ao “Acesso ao Crédito”, 44,3% dos entrevistados afirmaram estar mais difícil que no ano de 2022.

Wenceslau Júnior explica que “o crescimento nos subíndices que avaliam a perspectiva de consumo, compras a prazo e emprego atual, são muito importantes para gerar mais consumo e fomentar o comércio e serviços da capital”.

Com relação aos dados nacionais, o índice apresenta avanço de 1,8%, no comparativo mensal, registrando 101,1 pontos. O subíndice de “Momentos Duráveis” foi o que exibiu maior variação positiva, com crescimento de 5,1%. Na avaliação das perspectivas de consumo, 38,7% das famílias brasileiras afirmaram consumir mais que no mesmo período do ano passado.

(Com Assessoria)

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