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Incidência de câncer de intestino em mulheres aumenta cerca de 12%

Além de detectar a doença ainda em estágio inicial, muitas vezes, é possível evitá-la

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Incidência de câncer de intestino em mulheres aumenta cerca de 12%
(Foto: Freepik)

O câncer de intestino é o terceiro tipo mais frequente entre homens e mulheres, ficando atrás apenas dos de mama e próstata. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), nos  próximos três anos deve haver um aumento na taxa de incidência de 10,19% em homens e 12,64% a mais em mulheres.

A cor verde do mês de setembro é usada para chamar atenção para prevenção e rastreamento da doença.

O médico oncologista e professor do curso de Medicina da Unic, Marcelo Bumlai, explica que além de detectar a doença ainda em estágio inicial, muitas vezes, é possível evitá-la.

“Hábitos não saudáveis contribuem para o aumento da incidência. O câncer surge a partir de mutações genéticas, no entanto, pesquisas demonstram que em mais de 70% dos casos de câncer de intestino, essas mutações são ocasionadas por rotinas que não fazem bem a saúde, como no hábito de fumar ou beber, além de dietas desequilibradas com elevados níveis de gordura animal e poucas fibras”, afirma.

Sinais do corpo

Bumlai diz que a população deve ficar atenta aos sinais do corpo, com o intuito de realizar a investigação adequada, conforme orientação médica. Porém ressalta que todas as pessoas, mesmo que não tenham qualquer queixa relacionada ao aparelho digestivo, devem realizar colonoscopia preventiva a partir dos 45 anos de idade.

“Esse exame possibilita a identificação de pólipos que geram a maior parte dos casos de câncer colorretal; que devem ser retiradas para evitar o desenvolvimento de um câncer no futuro”, complementa.

Sintomas que parecem simples também merecem atenção, como alterações intestinais (diarreia ou prisão de ventre), dores ou desconforto abdominal, perda de peso sem causa aparente, fraqueza ou anemia e alteração no formato das fezes.

Diagnóstico

No câncer de intestino o diagnóstico é feito geralmente através do exame histopatológico realizado no material retirado através da biópsia do tumor via exame de colonoscopia.

|Após confirmado o diagnóstico procedesse ao chamado estadiamento, quando outros exames serão realizados (tomografias, exames de sangue), e que de acordo com os achados o tratamento será determinado. O tratamento varia de cirurgia a quimioterapia, ou uma associação de ambos”, menciona o médico.

Ele destaca ainda que, normalmente, o processo é definido por uma equipe médica composta por vários especialistas, dentre cirurgiões, oncologistas clínicos, patologistas (entre outros).

Como prevenir?

Conforme destaca o professor de Medicina da Unic, a prevenção é a peça fundamental. Para que isso aconteça, ele dá algumas dicas de hábitos saudáveis que devem ser adotados no dia a dia.

Os dados do Inca indicam que a adoção das práticas pode evitar até 37% dos casos. Confira:

  • Evite bebidas alcóolicas;
  • Tenha uma alimentação rica em vegetais;
  • Diminua o consumo de carnes vermelhas;
  • Busque por um peso corporal saudável;
  • Mantenha uma via ativa, executando atividades físicas;
  • Evite carnes processadas.

(Da Assessoria)

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