A Propósito

Imagem suja custa mais

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Imagem suja custa mais
Proposta foi alvo de muitas críticas mas finalmente foi aprovada pela Assembleia Legislativa (Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva, revelou ao Ministério Público de Mato Grosso (MPE) que após ser alvo de operações judiciais ficou mais “caro” negociar com outros parlamentares.

A informação consta em documento encaminhado ao órgão no início do ano, como tentativa de acordo de colaboração premiada.

Conforme Riva, enquanto no início de seu mandato, em 1995, a eleição da Mesa Diretora custava em torno de R$ 2 milhões, em 2013 passou a custar R$ 10 milhões.

A exemplo, na eleição de 2009, ele teria gasto R$ 5 milhões. Ou seja, de uma eleição para a outra, o valor gasto com pagamento em forma de propina dobrou. O dinheiro seria desviado da própria ALMT, segundo detalhou.

Nas palavras do próprio Riva, os deputados exigiram maior propina para elegê-lo devido a “sua imagem desgastada pela possibilidade de afastamento por decisão judicial”.

Riva viria a ter seu mandato interrompido em 2014, quando foi preso na Operação Ararath, em maio. Ele foi alvo da Polícia Federal junto do ex-secretário de Fazenda, Éder Moraes.

O ex-deputado ainda voltou a ser preso em fevereiro, em julho e outubro de 2015.

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