Crônicas Policiais

Homem é resgatado após ser mantido preso, sem comida e sendo espancado pela companheira

Policiais afirmaram que ele foi encontrado "em estado deplorável", deitado no chão, com vários hematomas e ficou vários dias sem comer

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Homem é resgatado após ser mantido preso, sem comida e sendo espancado pela companheira
(Imagem ilustrativa)

Um homem de 28 anos foi resgatado na tarde de ontem (14), em Alta Floresta (790 km de Cuiabá), após ser mantido em cárcere privado pela companheira, de 42 anos, por vários dias, sem alimentação e sendo espancado.

A Polícia Militar foi acionada por um amigo da vítima, que informou o que estava acontecendo, quem era a suspeita e indicou onde o casal poderia ser encontrado. O amigo disse, ainda, que a motivação do cárcere privado era que a vítima iria receber um dinheiro de seu último emprego.

Uma equipe da PM foi até a casa da vítima, por volta das 16 horas, e, a princípio a suspeita não queria deixar os policiais entrarem. Porém, acabou permitindo.

Segundo o boletim de ocorrência, já do lado de dentro, os militares encontraram o homem deitado no chão da casa, somente com uma roupa de baixo, “em estado deplorável”.

Ao ser questionado, o homem respondeu aos policiais, com a voz bem fraca, que estava há vários dias sem comer, preso e sendo espancado pela companheira.

O homem confirmou à equipe que o motivo de todas as ações da mulher era que que ele tinha um valor em dinheiro para receber e desejava receber esse pagamento, separar-se da suspeita e ir embora para sua cidade natal, Terra Nova do Norte (640 km de Cuiabá). Então, devido a isso, a mulher resolveu mantê-lo em cárcere privado.

Os policiais descreveram no boletim de ocorrência que a vítima estava com hematomas visíveis, principalmente na região dorsal, que disse terem sido causados pela suspeita.

Como o homem não conseguia se levantar e estava com tremores no corpo, o Corpo de Bombeiros foi acionado e o encaminhou para o Pronto-Socorro, onde ele ficou sob cuidados médicos.

A mulher foi presa e levada para a delegacia, onde o caso foi registrado como lesão corporal, sequestro e cárcere privado.

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