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Governo está satisfeito com MP do Ensino Médio, diz ministro

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Governo está satisfeito com MP do Ensino Médio, diz ministro

Wilson Dias/Agência Brasil

Mendonça Filho

O ministro da Educação, Mendonça Filho, durante audiência em Brasília

O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que o texto da Medida Provisória que reforma o Ensino Médio, aprovado nesta quarta-feira, 8, no Senado, ficou como o governo desejava, deixando, segundo ele, essa fase educacional mais flexível e com condições do jovem decidir sua trajetória educacional. A afirmação foi feita em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira, 9.

“O modelo atual é rígido e não dialoga com a vontade dos jovens”, disse o ministro. “Agora os alunos vão poder definir seu itinerário educacional. Além disso, o novo modelo é compatível com a estrutura de outros países, permitindo aos jovens melhor formação e maior inserção no mercado de trabalho”.

Mendonça Filho explicou que, pelo texto aprovado, o conteúdo educacional será composto por 60% da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e 40% de conhecimentos complementares, que poderão ser escolhidos pelos alunos, com as opções de Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Técnico, e serão definidas e ofertadas pela rede estadual. As disciplinas de Matemática e Português, no entanto, são obrigatórias nos três anos de estudo.

O ministro ainda disse que a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio está em fase de elaboração e que o governo quer aprová-la até dezembro.

A carga horária obrigatória também será ampliada em todo o território nacional, de 800 para 1.000 horas, mas os Estados terão um prazo de cinco anos para se adequar. As escolas integrais terão carga horária de 1.400 horas. “É algo positivo para o Brasil, temos que aumentar a qualidade, mas também a quantidade de aulas”, completou o ministro.

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Manifestantes

São Paulo – Manifestantes nas ruas contra a reforma do ensino médio em 2016

A medida é duramente criticada por movimentos sociais e pela oposição, que dizem que isso seria um grande retrocesso para a educação. O ano de 2016, principalmente os meses após o Impeachment da ex-presidente Dilma, ficou marcado por protestos nas grandes cidades que marchavam contra as principais medidas propostas por Temer quando assumiu a presidência, a reforma do Ensino Médio, a Reforma da Previdência e a PEC 241, a do teto.

(Com Agência Estado)

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