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Governistas defendem Taques de acusações feitas por Silval Barbosa

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Governistas defendem Taques de acusações feitas por Silval Barbosa

Ednilson Aguiar/O Livre

Deputado Dilmar Dal' Bosco

Deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) foi um dos que defendeu o governador

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco (DEM), criticou as declarações do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que afirmou em sua delação premiada ter feito um acordo com o então candidato a governador Pedro Taques (PSDB), para que ele não investigasse a sua gestão, caso eleito. Trechos da delação foram divulgados no jornal MTTV, da TV Centro América, na noite de terça-feira (23/8).

“Hoje é muito fácil jogar pedra numa vidraça. Delação virou moda. Não são verdadeiras essas colocações contra o governador”, afirmou Dal Bosco. O líder disse ainda que isso não afeta a relação do chefe do executivo com sua base aliada na Assembleia.

O deputado Oscar Bezerra (PSB), que também é governista, aproveitou o momento para criticar o formato de delação premiada adotado no Brasil. “O instrumento da delação ficou banalizado. O delator fala o que quer sem provas. Precisamos ter mais segurança nessa questão”, disse.

Oposição

O deputado Allan Kardec (PT), que é da oposição e concorreu na chapa que teve Ludio Cabral (PT) como candidato ao governo, disse que já tinha ouvido rumores sobre o suposto acordo entre Silval e Taques. “Ouvimos nos bastidores relatos sobre isso desde a época da campanha. Não é surpresa nenhuma para nós que disputamos a eleição. Silval não entrou na campanha do Lúdio de fato”, afirmou.

O petista disse que agora a oposição espera provas para tentar abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou tomar algum tipo de providência contra Pedro Taques. “Se for confirmado esse acordo, cai por terra o discurso de moralista de Pedro Taques. Ele inaugurou sua carreira política com uma ata fraudada e provavelmente o final do seu governo vai ser tão desastroso quanto o começo”, declarou.

A ata a que Allan se refere é a que homologou José Medeiros como primeiro suplente de Taques. À época, o acordo era para que Paulo Fiuza fosse o primeiro suplente. Ele acabou sendo o segundo. Fiuza juntou documentos e entrou na Justiça para tentar garantir sua vaga no Senado. O processo tramita até hoje.

Ex-líder

Ex-líder do governo Silval, o deputado Romoaldo Júnior (PMDB) afirmou que já tinha ouvido falar no suposto acordo na época que o ex-governador foi preso, em setembro de 2015. Ao contrário de Kardec, porém , ele disse não acreditar na denúncia.
“Ouvi conversas. Mas você só pode acreditar no que acompanhou e viu. E eu não acompanhei reunião nenhuma”, disse.

Ele disse ainda que a atitude de Taques depois que tomou posse como governador contradiz a tese de acordo entre eles. ” A postura do governador Pedro Taques foi muito dura com relação ao governo anterior. É difícil acreditar em acordo financeiro. Se houve acordo, não foi cumprido. Ele bateu duro no governo anterior, perseguindo e denunciando”, concluiu.

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