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“Feiticeiro” que ameaçava crianças para receber fotos nuas é preso

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“Feiticeiro” que ameaçava crianças para receber fotos nuas é preso
Foto: PRF

O falso “feiticeiro” que estava foragido desde novembro do ano passado, quando foi descoberto que ele ameaçava crianças e adolescentes para receber fotos nuas delas, foi preso na noite desse sábado (2) pela Polícia Rodoviária Federal.

Ele estava dentro de um caminhão no KM.01 da BR-364, em Vilhena (RO), quando policiais rodoviários federais pararam o veículo e pediram a documentação dos passageiros.

Conforme informações da PRF, o suspeito, de 36 anos, que estava no caminhão como carona, ficou bastante nervoso, o que causou estranhamento nos policiais. Ao conferir os documentos dele, viram que havia um mandado de prisão em aberto, que corria em segredo de Justiça.

Os policiais então descobriram que se tratava de um homem conhecido como o “Maníaco do Celular”, procurado por, dentre outras atividades ilícitas, solicitar a crianças e adolescentes o envio de fotos e vídeos íntimos, sob a ameaça de realizar “trabalhos” contra a vítima, que seria amaldiçoada, deixaria de andar e iria perder todo o cabelo.

O suspeito estava fugindo do Mato Grosso com o objetivo de se esconder em Rondônia, visto que as histórias de suas atividades criminosas terem ficado amplamente conhecidas. O suspeito foi preso e encaminhado para a Casa de Detenção de Vilhena (RO).

O caso

A Polícia Judiciária Civil divulgou a procura pelo suspeito em novembro de 2018, depois que ao menos 10 boletins de ocorrência foram registrados na Grande Cuiabá, e em cidades do interior, com denúncias de que crianças e adolescentes vinham sendo ameaçadas para enviarem fotos nuas, ou ficariam paraplégicas e sem os cabelos.

Segundo informações da Polícia Civil, as crianças e adolescentes, geralmente do sexo feminino, recebiam ligações, ou mensagens no WhatsApp, de um homem que se apresentava como feiticeiro, ou curandeiro, dizendo que havia sido contratado para realizar um “trabalho” contra a vítima, que seriam amaldiçoadas, deixariam de andar e iriam perder todo o cabelo.

“E, no sentido de não realizar esse trabalho espiritual, o suspeito solicita que a vítima, no caso a criança ou adolescente, encaminhe fotos da sua pessoa nua, via aplicativo WhatsApp”, contou o delegado Cláudio Alvares de Sant’anna, que está à frente das investigações.

O homem também forçava as vítimas a fazerem videoconferências com ele, despidas, e sempre as ameaçando com seu suposto “poder espiritual”.

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