Agência Estado
Exames laboratoriais confirmaram o diagnóstico de febre amarela em um macaco encontrado morto há 40 dias na zona rural de São José do Povo (a 268 km de Cuiabá).
De acordo com nota divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), o resultado indica que o vírus que causa a doença está em circulação no Estado.
“Este fato reforça a necessidade de um trabalho conjunto entre a vigilância do estado com a dos municípios, trabalhando no monitoramento, bloqueios e cobertura vacinal”, diz a nota, em um trecho.
Nesta quinta-feira, técnicos do Escritório Regional de Saúde em Rondonópolis e da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do município se reuniram para definir um plano conjunto de ações.
“O principal objetivo da reunião foi o de prestar mais informações e tranquilizar a população, já que Mato Grosso, diferentemente de outras regiões do país, não vem apresentando surtos da doença”, aponta a nota.
O Brasil vive em 2017 o maior surto de febre amarela de sua história, com quase 3 mil casos notificados e 372 mortes, segundo o Ministério da Saúde. Os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo são os mais afetados.
De acordo com a coordenadora de Vigilância em Saúde da SES, Ludmila Sophia, macacos são “indicadores sentinelas” da doença, mas não transmitem o vírus. “Temos que deixar a população tranquila para que não comece a matar o bicho”.
Na quarta-feira, segundo a nota, a prefeitura de Rondonópolis solicitou um reforço de 40 mil doses da vacina. “A população diante das notícias vai buscar a vacina”, disse a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, Flávia Guimarães.
