Comportamento

Especialista explica forma ideal de higienizar frutas, legumes e verduras

Higienizar a comida da forma correta é a melhor maneira de reduzir o consumo de defensivos agrícolas e evitar doenças

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Especialista explica forma ideal de higienizar frutas, legumes e verduras

Um alto teor residual de agrotóxicos chega à mesa das famílias brasileiras todos os dias. O resíduo de produtos químicos, utilizados na produção da maioria dos alimentos no País para eliminar insetos ou ervas daninhas das plantações, acabam por invadir as refeições. Higienizar legumes, frutas e verduras da forma correta é a melhor maneira de reduzir o consumo desses defensivos e evitar doenças.

A nutricionista e professora do curso de Nutrição da Unic Alessandra Seleri explica que apenas limpar os ingredientes com água corrente não é o suficiente. Além dos agroquímicos, alimentos mal lavados podem gerar hepatite, verminoses, leptospirose, entre outras doenças. Microrganismo patogênicos podem ser encontrados na casca de verduras e frutas pelo contato com o solo, fertilizantes, água não potável e até mesmo com dejetos de pombos, ratos ou outros animais, que podem aparecer no local onde foram cultivados.

A nutricionista explica o processo de limpeza. “A indicação é que, além de uma boa higienização com água corrente, pode se fazer uso de uma bucha ou escovinha (utilizadas apenas para essa função), e também realizar a imersão prévia dos alimentos por 20 minutos em água com hipoclorito de sódio (água sanitária), ou vinagre ou bicabornato de sódio, ajuda a reduzir quantidade de agrotóxicos presentes e diminuir também a contaminação por germes e micróbios. Depois é só enxaguar e secar com um pano limpo para consumir”, completa.

Outra dica para diminuir o volume de agrotóxicos nas refeições é optar por frutas, legumes e verduras da estação na hora de fazer as compras. “Como estão no período natural para florescer, esses ingredientes precisam de menos agroquímicos para o desenvolvimento, o que permite que eles sejam mais nutritivos, saborosos e baratos”, explica a especialista. “O mesmo vale para ingredientes regionais, que demandam menos o uso de defensivos, já que não percorrem longas distâncias até os supermercados”, conclui.

(Da Assessoria)

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