Um dos cotados para a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF), Ives Gandra Filho, foi relator do processo que aposentou compulsoriamente dez magistrados de Mato Grosso, em fevereiro de 2010, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O caso ficou conhecido como Escândalo da Maçonaria. Os magistrados foram acusados de receber créditos irregulares do Tribunal de Justiça de Mato Grosso no total de R$ 1,5 milhão, e usar parte do dinheiro para cobrir os prejuízos com a quebra da cooperativa ligada à loja maçônica Grande Oriente. À época, o presidente do TJ, desembargador José Ferreira Leite, era o grão-mestre. O episódio foi relembrado pelo jornalista Alexandre Aprá, do blog Isso é Notícia, nesta sexta-feira. 

Ives afirma que o escândalo no TJMT o levou a propor a criação de normas mais rígidas para impedir privilégios e o pagamento de somas extraordinárias aos juízes e desembargadores. Entre 2003 e 2005, os magistrados mato-grossenses receberam valores variados, a título de verbas atrasadas e de devoluções de Imposto de Renda.

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