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Emprego: MT gera 10,6 mil vagas formais em junho, maior saldo do Centro-Oeste

Nos primeiros 6 meses de 2023, relação entre admissões e demissões em Mato Grosso foi de 40,1 mil postos de trabalho

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Emprego: MT gera 10,6 mil vagas formais em junho, maior saldo do Centro-Oeste
(Foto: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República)

Mato Grosso teve um saldo de 10,6 mil empregos com carteira assinada no mês de junho. No período, foram registradas 55,3 mil admissões e 44,6 mil demissões. É o maior saldo registrado na região Centro-Oeste. Os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados ontem (27), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Nos primeiros 6 meses de 2023, houve 324,4 mil admissões e 284,3 mil demissões no estado, resultado positivo de 40,1 mil vagas formais. Levando em conta os últimos 12 meses, Mato Grosso acumula 44,7 mil empregos criados com carteira assinada. Isso indica que 89,7% do saldo de novos empregos formais no estado nos últimos 12 meses é composto por vagas criadas em 2023.

Os 5 setores de economia avaliados pelo Caged tiveram saldo positivo de vagas de emprego formal em junho de 2023 em Mato Grosso. O destaque no estado foi a agropecuária, com 11 mil admissões e 6.308 desligamentos registrados, em um saldo de 4.777. Na sequência aparecem os setores de Serviços (2.540), Indústria (1.178), Comércio (1.150) e Construção (1.038).

Saldo de empregos no Brasil

Nos primeiros 6 meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de 1 milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.

Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica, levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas 5 regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.

O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.

A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.

emprego
(Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República)

Regiões

No recorte regional, o Sudeste lidera em número de vagas formais em junho: 76 mil. Os destaques ficam com São Paulo (36,4 mil empregos formais), Minas Gerais (25,5 mil) e Rio de Janeiro (13,4 mil). Os três são os estados com maior variação positiva do país em junho. No recorte dos 6 primeiros meses do ano, o saldo no Sudeste é de 525 mil empregos, ou mais da metade das vagas formais criadas no país.

O Nordeste registrou 33,6 mil vagas de saldo em junho, números puxados por Bahia (8,3 mil), Ceará (6,5 mil) e Pernambuco (5,3 mil). No Centro-Oeste, o saldo positivo é de 21,5 mil vagas nos primeiros seis meses do ano, sendo que 10,6 mil tiveram registro em Mato Grosso.

No Sul, foram 9,5 mil vagas de saldo e protagonismo do Paraná, com 7,8 mil vagas. Já na Região Norte, o acumulado foi de 14 mil novas vagas, quase metade delas no Pará (6,8 mil).

(Com Assessoria)

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