O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), afirmou em tom de despedida que procurou não utilizar o cargo como forma de favorecer sua pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá em 2024.
A afirmação foi feita na tarde de hoje (18), no Palácio Paiaguás, durante assinatura de convênios entre o Governo do Estado, prefeituras e os senadores Wellington Fagundes (PL) e Jayme Campos (União Brasil).
Há quase seis meses no cargo, Fábio deixou o mandato de deputado federal para atuar no Governo, a pedido do governador Mauro Mendes, que também é presidente estadual do União Brasil em Mato Grosso.
O movimento não foi bem recebido por outros pré-candidatos a prefeito na capital, como foi o caso do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, que trava uma disputa interna no partido pelo direito concorrer a prefeitura pela sigla do governador.
“Não usei a Casa Civil para alavancar projetos políticos futuros. Exerci o cargo como deve ser, com total imparcialidade, com diálogo com a Assembleia Legislativa e fazendo com que a gente pudesse manter o Governo e a AL em harmonia”, disse Garcia ponderando ter atendido todos parlamentares da melhor maneira possível.
Fábio assumiu o cargo no lugar de Mauro Carvalho, que foi para o Senado Federal na cadeira do senador Wellington Fagundes, que precisou se licenciar par tratamento médico. Carvalho, porém, não retornou para o Governo do Estado após o fim da licença de Fagundes, alegando ir tratar de assuntos pessoais.
Fábio Garcia deixou a entender que volta para a Câmara Federal ano que vem e que deve reforçar sua pré-candidatura na capital.
“O ano que vem é de eleição, eu separo muito bem o ano de trabalho e o de eleição. Eu efetivamente vou aumentar meu esforço para as questões eleitorais em 2024. A estratégia continua sendo trabalhar bastante, desta vez com foco maior para Cuiabá”, finalizou Fábio.
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