Líderes do Partido Liberal (PL) se reuniram hoje (6) em Cuiabá para iniciar a articulação da campanha eleitoral de 2024.
O presidente nacional da sigla, Valdemar da Costa Neto, o presidente estadual, Ananias Martins Filho, e o presidente em Cuiabá, deputado federal Abílio Brunini, atraíram ex-mandatários, candidatos a filiação e filiados em mandatos.
Eles dizem ainda contar com a força da figura do ex-presidente Jair Bolsonaro para articular as candidaturas no próximo ano, na ala de conservadores em Mato Grosso.
O objetivo é ambicioso. Valdemar da Costa Neto diz que a intenção é igualar proporcionalmente os mandatos a prefeitos aos de deputado federal, na qual o PL conquistou 50% das vagas da bancada de Mato Grosso em 2022.
“Nós precisamos melhorar a nossa base municipal, porque na federal nós já temos 4 deputados e um senador. Nós precisamos acertar a base municipal para enfrentarmos o governo do estado, o Senado. Fizemos metade da bancada federal, agora temos que fazer metade dos prefeitos – força de expressão”, disse.
O deputado federal Abílio Brunini é o principal nome do momento no partido. Ele deve concorrer a prefeito de Cuiabá, já com o apoio de Bolsonaro, que poderá vir a Mato Grosso nas próximas semanas.
O evento de hoje também serviu para dar posse ao novo diretório do PL em Cuiabá, encabeçado por Abílio. O vereador Chico 2000, o presidente anterior, foi praticamente para o escanteio.
Além da disputa direta dele com Abílio pela candidatura em Cuiabá, a relação com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tornou-se oficialmente “um convite para deixar o partido” dado pelo novo diretório.
Abílio será o responsável por conduzir as negociações do partido para 2024. No momento, a posição clara do pré-candidato é a oposição ao grupo de Emanuel Pinheiro.
Ontem à noite, em Rondonópolis (200 km de Cuiabá), Valdemar da Costa Neto participou do ato de filiação ao PL do deputado estadual Cláudio Ferreira, que deve concorrer à prefeitura do município em 2024.
Quanto ao grupo do governador Mauro Mendes (União Brasil), a tendência é que eles se enfrentem nas próxima eleição, mas ainda não há um distanciamento claro entre o PL e o União Brasil em Mato Grosso