Por Francisney Liberato

Somos plurais e nisso há um propósito: evoluímos na medida em que aprendemos a respeitar as diferenças.

No dia 26/09/2019, conheci a região central da cidade de Zurique, na Suíça. Uma das ruas mais populares e famosas da cidade, chama-se Bahnhofstrass, a qual inicia-se na estação central e se finda, ao encontro do Lago de Zurique.

Ao chegar no local, percebi um grande volume de pessoas circulando de um lado para outro. Cada um buscando realizar as suas tarefas e afazeres da vida cotidiana.

O que mais me chamou a atenção foi a organização daquela região tão movimentada, onde havia a circulação de vários meios de transportes: carros, motos, bicicletas, ônibus e o VLT – Veículo Leve sobre Trilho e pedestres, e a sintonia entre todos esses meios de locomoção, é incrivelmente possível.

Todos os meios dispostos, apesar de suas particularidades e características, estavam em perfeita sintonia, e não havia nem iminência de que pudesse ocorrer algum acidente.

Partindo para a análise comportamental, é notório observar como nós, seres humanos, somos distintos e singulares uns dos outros. A começar pela aparência, variação de cor da pele, diversidade de altura, cor de olhos, dentre outras características.

Se fizermos uma análise intrínseca de cada pessoa, estaremos mergulhando em um universo infinito, visto que as variações no aspecto da personalidade, são ainda maiores do que as características físicas.
Somos diferentes uns dos outros, no que tanque aos aspectos externos e internos e, nesse sentido, devemos primar em respeitar e observar cada pessoa, como um indivíduo único e singular.

Somos iguais, e ao mesmo tempo, somos diferentes. Atente-se para os meios de locomoção e organização de Zurique. Cada transporte tem a sua função e atividade. A população respeita os limites e os caminhos indicados para que a circulação flua para todos.

É possível ter uma convivência mútua e harmoniosa entre os seres humanos? Creio que sim. Eu acredito no potencial de cada indivíduo, e que é capaz de elevar o seu potencial ao máximo. Ao compararmos com a organização de Zurique, vejo que essa convivência é possível, mesmo sabendo que ninguém é igual ao outro.

Se tivermos dispostos a conviver com todos sem discriminação, sem uma atitude egoísta, sem orgulho, e sabendo respeitar os limites uns dos outros, penso ser possível viver bem com cada indivíduo.

O respeito é saber temperar os gostos e preferências, para que corroborem para um caminho assertivo e com atitudes adequadas, visando reduzir os conflitos das relações humanas. A mesma percepção que tive em Zurique, pode ser realidade, ainda hoje, em nossas vidas!

Francisney Liberato Batista Siqueira é Secretário de Controle Externo, Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador. Autor do Livro “Mude sua vida em 50 dias”.

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