O governador Mauro Mendes disse que não seguirá o presidente da República, Jair Bolsonaro, na proposta de redução de impostos sobre combustíveis, uma medida para tentar baixar os preços ao consumidor final.
Ele afirma que não existe alternativa para o Estado repor o recurso que não seria arrecadado, caso a medida fosse adotada.
Mendes não evitou críticas a Bolsonaro por causa de uma decisão que ele considera “populista” – o governo busca agradar caminhoneiros que estão há algumas semanas em manifestações intermitentes.
“Eu não vou fazer medida populista, não vou agir pensando em 2022. Quando o poder público – seja municipal, estadual ou federal – administra mal, quem paga a conta é a população. Pode escrever: essa conta vai chegar em algum momento”, disse.
O presidente Bolsonaro anunciou a redução da cobrança sobre Pis/Cofins sobre combustíveis e orientou os Estados a baixar a alíquota do ICMS.