O procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo, defendeu as conduções coercitivas realizadas na segunda fase da Operação Convescote. Curvo se reuniu com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, na sexta (30).
A condução coercitiva é o ato de a polícia levar uma pessoa para prestar depoimento. Segundo o chefe do Ministério Público, de forma geral, esse instrumento busca para evitar que os investigados saibam com antecedência que serão convocados a depor e “combinem” entre si as versões a serem apresentadas.
Curvo reconheceu que em alguns casos a medida pode, sim, ser interpretada como desnecessária e promover constrangimento à pessoa que precisa ser interrogada. Ele defendeu, no entanto, a postura do coordenador do Gaeco, o promotor de Justiça Marcos Bulhões. Na avaliação do presidente do TCE, o coordenador do Gaeco tem colocado o tribunal em situação “desconfortável”. A reclamação é que, em entrevistas, Bulhões estaria insinuando que a operação investiga a instituição TCE e não somente pessoas que ali trabalham.