Cinco deputados federais de Mato Grosso assinaram o pedido de impeachment do presidente Lula, pela comparação de mortes na Faixa de Gaza ao holocausto da 2ª Guerra Mundial.
Os apoiadores do pedido dizem que Lula cometeu um crime de responsabilidade ao dizer que Israel estaria promovendo genocídio com combates contra o Hamas. Lula, segundo eles, teve um “ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo de guerra ou comprometendo-lhe a neutralidade”.
A interpretação é endossada por Abílio Brunini (PL), Amália Barros, coronel Assis (União Brasil), coronel Fernanda (PL) e José Medeiros (PL). Mais de 100 deputados federais assinaram o pedido de impeachment.
Lula fez a declaração no fim de semana durante visita a Israel. Ele disse que “genocídio” e “chacina” estão sendo promovidos na Faixa de Gaza. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento. Aliás, existiu: quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse.
Ontem (19), o governo israelense declarou Lula persona non grata. A nomenclatura é usada no mundo jurídico entre os países para demonstrar que uma pessoa não é bem-vinda.
