Política

Debate: ausência de Wellington fez outros candidatos tentarem colar em Bolsonaro

De moderados a mais radical, três concorrentes ao Senado ainda buscam atrair eleitor como apadrinhado de Bolsonaro em MT

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Debate: ausência de Wellington fez outros candidatos tentarem colar em Bolsonaro
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

A ausência do senador e candidato à reeleição, Wellington Fagundes (PL), no primeiro debate entre candidatos ao Senado nesta quinta-feira (15), serviu para outros candidatos, além de explorar polêmicas em torno dele, tentarem associar seus nomes à figura do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Três candidatos, com apoio declarado a Bolsonaro, ainda buscam atrair o eleitor com o apelo de “candidato do Bolsonaro”. O produtor rural Antônio Galvan (PTB) é o mais enfático na busca dessa parcela do eleitorado.  

Ele aproveitou a oportunidade para explorar a inversão ideológica de Wellington Fagundes, da esquerda para a direita, e escassa presença de Bolsonaro na campanha do apadrinhado em Mato Grosso. 

“Eu nunca vi o Bolsonaro fazer apoio nenhum a Wellington, até agora ninguém me mostrou isso. Ele [Bolsonaro] está numa situação que tem que seguir o partido, mas no coração dele, ele sabe quem é o verdadeiro apoiador do Bolsonaro”, afirmou. 

Galvan retomou do discurso que usou para se posicionar ala dos bolsonaristas em Mato Grosso, desde que foi anunciado a apoio a Wellington Fagundes, como o candidato com agenda ajustada à de Bolsonaro. 

Os outros dois na disputa adotaram postura mais contida. O vereador Kássio Coelho (Patriota) disse que seu “eleitor não aparece nas pesquisas de intenção” por causa do perfil “mais conservador, mais cristão”, o que é tentado colar na campanha de Bolsonaro. 

“Eu acredito muito que vamos vencer essas eleições, meu eleitor é mais conservador, cristão também, mas eu estou acreditando na força das convenções [de campanha] que estão sendo realizadas”, disse. 

Jorge Yanai afirmou que mantém seu apoio ao atual presidente, mas não irá explorar a simpatia para tentar votos. “Eu não vou agarrar a calça do eleitor e falar ‘voto em mim, eu sou o candidato de Bolsonaro’. Não. Eu tenho e identidade e número de candidato”, afirmou. 

Wellington Fagundes foi o único dos sete candidatos ao Senado a não participar do debate. A assessoria de campanha informou em nota que o candidato teve um novo episódio de diverticulite e está em repouso por recomendação médica.

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