Política

“Da minha parte, ainda somos amigos”, diz governador sobre Botelho confirmar saída do União Brasil

O governador disse à imprensa que ainda não teve oportunidade de conversar com o presidente da ALMT após a declaração de saída.

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“Da minha parte, ainda somos amigos”, diz governador sobre Botelho confirmar saída do União Brasil
Ednilson Aguiar

O governador Mauro Mendes, presidente do União Brasil em Mato Grosso, disse que irá conversar com o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, sobre a saída dele do partido.

“Eu não vou falar nada agora. Primeiro, vou conversar com ele. Ainda não tive essa oportunidade, mas ele continua meu amigo, pelo menos da minha parte”, disse Mendes.

Conforme noticiado pelo LIVRE, Eduardo Botelho disse ontem (7), pela primeira vez, que deverá mudar de partido, em busca de espaço para disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024.

A decisão é um efeito da declaração de apoio de Mauro Mendes à eventual candidatura do deputado federal licenciado Fábio Garcia, também do União Brasil, a prefeito de Cuiabá.

Botelho tinha uma reunião hoje (8) com a direção nacional do PSD (Partido Social Democrata), em Brasília, um dos primeiros grupos a convidá-lo com a proposta de espaço para a sua concorrência no próximo ano.

Hipóteses

O movimento de Botelho gerou especulações sobre a articulação do União Brasil com outros deputados estaduais e da relação do governo com a Assembleia Legislativa.

Os outros três deputados filiados ao partido já declararam anteriormente que romperiam a filiação por descontentamento com o grupo. Coincidência ou não, eles também apoiam a escolha de Botelho para candidato à Prefeitura de Cuiabá.

No início do ano, quando o partido escolheu Mauro Mendes para presidente, esses deputados ameaçaram deixar a sigla em conjunto. Essa hipótese voltou a ser cogitada.

Botelho também tem papel importante na votação de projetos de lei do governo estadual na Assembleia. No cargo de presidente, ele é o responsável por colocar os projetos em votação e assegurar a agilidade na tramitação.

Segundo Mauro Mendes, a primeira hipótese já apareceu antes e não se vingou e a segunda precisa ser distinguida de assuntos partidários.

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