A Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás) informou que o abastecimento e os preços do gás natural para os consumidores locais permanecerão inalterados. Isso quer dizer que a relação de importação de gás boliviano por Mato Grosso não será afetada pelo corte de 30% no fornecimento da Bolívia para o Brasil.
O corte aconteceu para a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) cumprir o acordo firmado com a Argentina e enviar cerca de de 6 milhões de metros cúbicos diários de gás natural em detrimento do mercado brasileiro, segundo a Petrobras.
A informação foi publicada no jornal A Gazeta desta quarta-feira (25). A outra importadora local, a Âmbar Energia, preferiu não comentar o assunto.
Governo Federal
Já o presidente Jair Bolsonaro avaliou que há um risco de aumento no preço, caso o acordo firmado com a empresa boliviana não volte a ser cumprido pela empresa estrangeira.
“A Bolívia cortou 30% do nosso gás para entregar para a Argentina. Como agiu a Petrobrás nessa questão também. Parece tudo orquestrado, o gás, se tivermos que comprar de outro local é cinco vezes mais caro. Quem vai pagar a conta? Quem vai ser o responsável?”, disse referindo-se a si e à sua gestão, em vídeo publicado nas redes sociais.
De acordo com o governo, a Petrobrás já estuda meios de garantir que a Bolívia seja obrigada a fornecer a mesma quantidade de gás natural conforme praticado anteriormente.
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