Segundo dados do Banco Central, em 2021, o empréstimo consignado bateu recorde no Brasil, com um aumento de 17% nos contratos em relação ao ano anterior. Isso significa que, no ano passado, a modalidade de crédito captou mais de R$5,7 trilhões.
Ou seja, é um recurso bastante procurado pelos brasileiros que estão endividados ou em busca de evitar a inadimplência.
Entre os diversos tipos de empréstimo, o consignado é caracterizado pelo débito das parcelas diretamente em folha de pagamento, além de ser reconhecido por oferecer taxas de juros mais baixas do que outras opções, afinal, há uma garantia maior de pagamento.
Vantagens
Entre as principais vantagens do empréstimo consignado estão justamente as taxas de juros. Enquanto outras linhas de crédito, como o empréstimo pessoal, têm tarifas girando em torno dos 6%, nessa modalidade os juros ficam por volta dos 2%.
Outro diferencial desse tipo de contrato é o prazo. Também por conta da garantia, as financeiras costumam oferecer contratos mais estendidos, algumas chegando até a 96 meses de parcelamento.
Estando diretamente atrelado à folha de pagamento ou benefício, esse tipo de crédito é uma boa opção para quem está negativado, pois não realiza verificação de SPC ou SERASA.
Desvantagens
Apesar dos benefícios parecem tentadores, é importante avaliar também algumas desvantagens desse tipo de empréstimo.
O principal deles é a possibilidade de ficar desempregado. Caso o cliente não seja funcionário público ou aposentado, havendo uma perda de emprego, o contrato deverá ser quitado no ato, o que pode causar uma dívida ainda maior.
Outra desvantagem é a impossibilidade de adiar o pagamento, afinal, assim que o dinheiro do salário ou benefício cair em conta, já será descontado o valor da parcela.
Quem pode solicitar
Bastante popular entre aposentados e pensionistas, o empréstimo consignado também pode ser contratado por trabalhadores CLT de empresas privadas ativas, assim como servidores públicos.
