Consumo

Com café e tomate mais caros, cesta básica em Cuiabá apresenta leve aumento

Há 5 semanas o preço da cesta básica em Cuiabá apresentava recuos e voltou a subir nesta última semana de fevereiro

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Com café e tomate mais caros, cesta básica em Cuiabá apresenta leve aumento
(Foto: Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre)

O indicador da cesta básica em Cuiabá, apurado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT), voltou a registrar elevação no preço depois de cinco recuos consecutivos, encerrando a última semana de fevereiro ao custo de R$ 771,23. A alta no preço foi puxada por nove dos 13 itens analisados, resultando em um crescimento de 0,48% sobre a terceira semana do mês.

O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, também reforça a tendência de estabilidade no preço da cesta. “A variação dessa semana é avaliada como estável, já que se mantém abaixo de 0,5%, e, diante do cenário político-econômico observado nas últimas semanas, isso pode ser muito promissor para o consumo das famílias cuiabanas”, afirma.

É o que mostra a análise do IPF-MT, visto que o produto se mantém em patamar abaixo de R$ 780,00, o que é positivo para o consumo na capital, uma vez que a cesta já chegou à marca dos R$ 811,07 na segunda semana de janeiro.

“Grande parte dos alimentos de composição da cesta tiveram variações menores que 3%, o que representa uma leve alta. O patamar atual se mantém abaixo do averiguado no início do ano, demonstrando estabilidade”, explica Cunha ao destacar a variação negativa de pouco mais de R$ 30 sobre as primeiras semanas de 2023.

Os dados do IPF-MT mostram uma maior variação no preço do café em pó, com alta de 5,83% sobre a semana anterior, o que pode estar ligado às intensas chuvas nas regiões produtoras e às negociações no mercado internacional, o que pode impactar o mercado internamente.

O fator climático também pode ser atribuído ao tomate, que apresentou variação positiva de 2,81% em seu preço. Além disso, uma menor oferta do fruto também faz com que o preço aumentasse, ocorrendo em uma menor proporção do que em aumentos anteriores.

Já para o óleo de soja, que registrou retração no preço de -4,40% e acumula, inclusive, o quarto recuo consecutivo no seu valor, pode estar conectada a um aumento na oferta, que visa também a exportação do óleo.

(Da Assessoria)

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