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Cientistas curam paciente com HIV pela quarta vez na história

A paciente também tinha câncer no sangue e passou por um transplantes de células-tronco

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Cientistas curam paciente com HIV pela quarta vez na história
(Foto: reprodução/Agência Brasil)

Pela quarta vez na história, cientistas conseguiram curar um paciente com HIV, o vírus da Aids. O caso ocorreu essa semana, em Nova York, nos Estados Unidos, e foi publicado na revista Cell.

A paciente, que tinha câncer no sangue, passou por um transplante de células-tronco, que vieram do cordão umbilical de um doador. Após 30 meses, os autores do estudo observaram que a mulher, mesmo sem fazer o uso das medicações antirretrovirais, não tinha mais HIV em seu organismo.

Segundo a autora do estudo, Yvonne Bryson, a mulher está bem. Mesmo não sendo um procedimento que pode ser aplicado a todos os pacientes, os resultados dão esperanças de que, no futuro, novas técnicas baseadas nessa terapia possam ser desenvolvidas.

O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico, deixando o organismo vulnerável a outras doenças. Desde a descoberta da doença, em 1981, muitos avanços foram feitos no tratamento do HIV.

Hoje, as medicações antirretrovirais podem manter o vírus sob controle e garantir uma vida longa e saudável aos pacientes.

No entanto, esses medicamentos não são uma cura para a doença. Eles apenas controlam a replicação do vírus, evitando que ele se espalhe pelo organismo. Além disso, as medicações precisam ser tomadas diariamente, o que pode ser difícil para algumas pessoas.

O transplante de células-tronco é uma técnica que pode ser usada para tratar o câncer no sangue. No entanto, essa terapia também pode ter efeitos sobre o HIV. Isso ocorre porque as células-tronco que são transplantadas para o paciente têm uma mutação genética que as torna resistentes ao HIV.

Os cientistas já haviam conseguido curar três pacientes com HIV usando essa técnica. No entanto, esses casos envolviam pacientes com cânceres mais graves, que precisaram de transplantes de células-tronco de doadores compatíveis.

O caso da paciente de Nova York é o primeiro em que o transplante de células-tronco foi feito a partir do cordão umbilical de um doador não compatível. Isso significa que a técnica pode ser mais amplamente utilizada no futuro.

No entanto, os cientistas alertam que o transplante de células-tronco não é uma terapia que pode ser aplicada a todos os pacientes com HIV. A técnica é arriscada e pode ter efeitos colaterais graves. Além disso, os pacientes precisam encontrar doadores compatíveis, o que pode ser difícil.

Apesar disso, os resultados do estudo dão esperanças de que novas terapias possam ser desenvolvidas para curar o HIV. O próximo passo será estudar a técnica em mais pacientes e entender melhor como ela funciona.

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